Comissão Europeia recomenda austeridade a França e Alemanha
A contenção de despesas foi recomendada apesar de ambos os países estarem sofrendo um severo corte no crescimento e do risco de que a Europa entre em recessão
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2011 às 12h53.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) recomendou a França e Alemanha que continuem seus programas de contenção das despesas a fim de reduzir seus níveis de dívida pública, apesar de ambos os países estarem sofrendo um severo corte no crescimento econômico e do risco de que a Europa entre em recessão.
A CE publicou nesta segunda-feira um relatório sobre a situação das finanças públicas na eurozona, no qual fez recomendações aos Estados, mas não incluiu os casos dos países que receberam ajuda - Grécia, Irlanda e Portugal-, já que estes seguem programas específicos para sanear suas contas públicas.
Bruxelas pediu à Alemanha que "garanta um esforço de ajuste estrutural adequado" para cumprir "o objetivo a médio prazo" de 0,5% de déficit em 2012.
Para isso, o governo alemão deve "completar a implementação das regras orçamentárias" para seus estados federados e "fortalecer o correspondente mecanismo de controle e sanção" dos governos regionais que descumprirem os níveis de dívida e déficit marcados.
No entanto, justificando mais uma vez sua austeridade, a CE pediu à Alemanha que tome medidas que favoreçam o crescimento, como manter os níveis de despesa em educação e melhorar a eficiência nos gastos correspondentes a saúde e auxílio social.
No caso da França, a CE pediu que o país corrija o déficit antes de 2013 com o objetivo de reduzir a dívida e cumprir os requisitos assinalados pela UE em matéria orçamentária. Para isso, a CE acredita que a França deverá tomar "medidas adicionais" e conseguir uma receita extraordinária, caso for necessário.
Segundo as estimativas do Eurostat, a agência europeia de estatística, neste segundo trimestre do ano, a França está estagnada, e Alemanha cresceu somente 0,1% em relação ao primeiro trimestre de 2011.
No caso da Itália, outro Estado comunitários na mira dos mercados, a CE recomenda que estabeleça limites obrigatórios ao déficit para cumprir os objetivos acertados com seus membros comunitários com o objetivo de reduzir a elevada dívida pública.
Como medidas adicionais, Bruxelas reivindicou um maior controle sobre a despesa em todos os níveis da administração, e políticas para favorecer o trabalho feminino.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) recomendou a França e Alemanha que continuem seus programas de contenção das despesas a fim de reduzir seus níveis de dívida pública, apesar de ambos os países estarem sofrendo um severo corte no crescimento econômico e do risco de que a Europa entre em recessão.
A CE publicou nesta segunda-feira um relatório sobre a situação das finanças públicas na eurozona, no qual fez recomendações aos Estados, mas não incluiu os casos dos países que receberam ajuda - Grécia, Irlanda e Portugal-, já que estes seguem programas específicos para sanear suas contas públicas.
Bruxelas pediu à Alemanha que "garanta um esforço de ajuste estrutural adequado" para cumprir "o objetivo a médio prazo" de 0,5% de déficit em 2012.
Para isso, o governo alemão deve "completar a implementação das regras orçamentárias" para seus estados federados e "fortalecer o correspondente mecanismo de controle e sanção" dos governos regionais que descumprirem os níveis de dívida e déficit marcados.
No entanto, justificando mais uma vez sua austeridade, a CE pediu à Alemanha que tome medidas que favoreçam o crescimento, como manter os níveis de despesa em educação e melhorar a eficiência nos gastos correspondentes a saúde e auxílio social.
No caso da França, a CE pediu que o país corrija o déficit antes de 2013 com o objetivo de reduzir a dívida e cumprir os requisitos assinalados pela UE em matéria orçamentária. Para isso, a CE acredita que a França deverá tomar "medidas adicionais" e conseguir uma receita extraordinária, caso for necessário.
Segundo as estimativas do Eurostat, a agência europeia de estatística, neste segundo trimestre do ano, a França está estagnada, e Alemanha cresceu somente 0,1% em relação ao primeiro trimestre de 2011.
No caso da Itália, outro Estado comunitários na mira dos mercados, a CE recomenda que estabeleça limites obrigatórios ao déficit para cumprir os objetivos acertados com seus membros comunitários com o objetivo de reduzir a elevada dívida pública.
Como medidas adicionais, Bruxelas reivindicou um maior controle sobre a despesa em todos os níveis da administração, e políticas para favorecer o trabalho feminino.