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Comissão eleva projeção de contração da Grécia a 3,5%

Economia grega já está em seu terceiro ano de forte recessão e instituição deve aplicar a expectativa de déficit orçamentário

Segundo a Comissão, economia grega irá se contrair em 3,5% em 2011 (Andreas Trepte/Wikimedias Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 10h25.

Bruxelas - A economia da Grécia deve registrar contração em 2011 superior à esperada anteriormente, disse a Comissão Europeia em seu relatório de primavera, advertindo, ao mesmo tempo, que o déficit orçamentário do país deve superar as projeções feitas pelo governo.

Segundo a comissão, a economia grega irá se contrair em 3,5% em 2011. Há dois meses, a comissão havia previsto contração de 3%. O relato diz ainda que o déficit orçamentário do país deverá atingir 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, mais de dois pontos porcentuais acima da meta de 7,4% estabelecida no orçamento deste ano.

A economia grega está em seu terceiro ano de forte recessão, que prejudicou os esforços do governo na coleta de impostos e também o forçou a gastar mais em programas sociais. Além disso, uma revisão recente do déficit grego de 2010 indica que o governo tem de atingir as metas perdidas do ano passado. Nessa situação, a comissão disse que a Grécia pode não atingir suas metas de déficit em 2011.

"A implementação de políticas fiscais em 2011 continua sendo um desafio. Ao mesmo tempo em que o governo reafirmou seus compromissos com as metas para o déficit, totalmente recuperando o desvio de 2010, não anunciou qualquer medida adicional", disse o relato da comissão.

A comissão afirma que o relativo fraco desempenho da economia da Grécia no ano passado irá se arrastar para este ano e que novas medidas de austeridade consideradas necessárias este ano terão efeito negativo ainda maior na atividade econômica.

"No curto prazo, o aperto fiscal terá um forte impacto de contração na atividade econômica, na esteira dos cortes dos salários públicos, aumentando o déficit fiscal e causando queda na renda disponível e nos gastos públicos", prevê a comissão. "Entretanto, esforços críveis de ajuste fiscal e a implementação das reformas estruturais determinadas devem ampliar a confiança e melhorar o sentimento", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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Bruxelas - A economia da Grécia deve registrar contração em 2011 superior à esperada anteriormente, disse a Comissão Europeia em seu relatório de primavera, advertindo, ao mesmo tempo, que o déficit orçamentário do país deve superar as projeções feitas pelo governo.

Segundo a comissão, a economia grega irá se contrair em 3,5% em 2011. Há dois meses, a comissão havia previsto contração de 3%. O relato diz ainda que o déficit orçamentário do país deverá atingir 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, mais de dois pontos porcentuais acima da meta de 7,4% estabelecida no orçamento deste ano.

A economia grega está em seu terceiro ano de forte recessão, que prejudicou os esforços do governo na coleta de impostos e também o forçou a gastar mais em programas sociais. Além disso, uma revisão recente do déficit grego de 2010 indica que o governo tem de atingir as metas perdidas do ano passado. Nessa situação, a comissão disse que a Grécia pode não atingir suas metas de déficit em 2011.

"A implementação de políticas fiscais em 2011 continua sendo um desafio. Ao mesmo tempo em que o governo reafirmou seus compromissos com as metas para o déficit, totalmente recuperando o desvio de 2010, não anunciou qualquer medida adicional", disse o relato da comissão.

A comissão afirma que o relativo fraco desempenho da economia da Grécia no ano passado irá se arrastar para este ano e que novas medidas de austeridade consideradas necessárias este ano terão efeito negativo ainda maior na atividade econômica.

"No curto prazo, o aperto fiscal terá um forte impacto de contração na atividade econômica, na esteira dos cortes dos salários públicos, aumentando o déficit fiscal e causando queda na renda disponível e nos gastos públicos", prevê a comissão. "Entretanto, esforços críveis de ajuste fiscal e a implementação das reformas estruturais determinadas devem ampliar a confiança e melhorar o sentimento", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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