Mundo

Comentário de Kirchner sobre sotaque chinês gera revolta

Cristina Kirchner tentou imitar o sotaque chinês trocando "r" por "l" em um tuíte que pode ser traduzido como "eles vielam apenas pelo aloz e petlóleo"

Kirchner e Xi Jinping: presidente argentina havia se encontrado com presidente chinês na terça-feira (Rolex Dela Pena/Pool/Reuters)

Kirchner e Xi Jinping: presidente argentina havia se encontrado com presidente chinês na terça-feira (Rolex Dela Pena/Pool/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 14h39.

Buenos Aires - Comentário feito na conta de Twitter da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, tem causado furor na internet.

Kirchner, que está em viagem à China, tentou imitar o sotaque chinês trocando "r" por "l" em um tuíte que pode ser traduzido como "eles vielam apenas pelo aloz e petlóleo."

Minutos depois, ela escreveu: "me desculpem, o nível de ridículo e absurdidade é tão alto que só pode ter sido como uma piada."

Até o final da quarta-feira, não houve resposta oficial de Pequim sobre os comentários de Kirchner, que havia se encontrado com o presidente Xi Jinping na terça-feira.

Os comentários, entretanto, geraram críticas automáticas na internet.

"A falta de respeito de Cristina é inacreditável", criticou o usuário FaundezLafarga. "Ela vai à China atrás de acordos econômicos e faz piada com o sotaque deles."

Outro usuário do Twitter, GuyChazan, escreveu: "passo em falso na China. Sério, esse tipo de piada caiu em desuso nos anos 1970."

O Twitter é bloqueado na China, e a mídia estatal também não comentou o incidente, então ele ficou desconhecido de grande parte da população.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaÁsiaChinaCristina KirchnerDiplomaciaInternetPolíticos

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia