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Começa a faltar gasolina no interior de São Paulo

Desabastecimento ocorre nos postos sem bandeira, cujos donos adiaram a reposição

Gasolina está demorando de 24 até 48 para retornar às bombas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 09h35.

Araçatuba - Começa a faltar gasolina nos postos de combustíveis do interior de São Paulo. Na região Noroeste, postos de São José do Rio Preto, Araçatuba, Andradina e Valparaíso ficaram sem o combustível por algumas horas nos últimos dias. O desabastecimento ocorre nos postos sem bandeira, cujos donos deixaram para fazer a reposição do estoque em cima da hora. O problema é que a reposição, que era feita no mesmo dia, está demorando de 24 a 48 horas.

"Quem deixar para pedir gasolina no mesmo dia está ficando sem nada na bomba. O correto é o revendedor pedir com dois dias de antecedência", diz Otávio Uchyiama, dono de dois postos, em Andradina e Valparaíso. O primeiro, ficou sem gasolina na segunda-feira. "Ficamos o período da tarde sem o combustível porque a Petrobras não tinha álcool anidro para fazer a mistura e entregar a gasolina a tempo", disse. Já o posto de Valparaíso ficou sem combustível na quarta-feira, porque a distribuidora alegou que a Petrobras estava sem a gasolina.

Uchyiama, que também é diretor regional do Sindicato do Comércio Varejistas de Derivados de Petróleo (Sinpetro), disse que metade dos 220 postos das 42 cidades da região de Araçatuba é de bandeira branca e quase todos estão enfrentando demora na entrega de gasolina. O desabastecimento ocorre, segundo ele, por conta da migração dos veículos flex do etanol para a gasolina, cuja grande demanda pegou a Petrobras de surpresa.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), desde o início da migração, há cerca de 15 dias, o preço da gasolina subiu R$ 0,30 (ou 15%) para os donos de postos. "Hoje estamos pagando em torno de R$ 2,50 ou mais o litro para as distribuidoras, mas o preço correto deveria ser R$ 0,15 a menos", disse Uchyiama. Segundo ele, os postos sem bandeira pagam de seis a sete centavos a menos pelo litro. Para Uchyiama, a estabilidade de preços e de abastecimento só voltará no fim de abril, com o início da safra da cana de 2011/2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Quem deixar para pedir gasolina no mesmo dia está ficando sem nada na bomba. O correto é o revendedor pedir com dois dias de antecedência", diz Otávio Uchyiama, dono de dois postos, em Andradina e Valparaíso. O primeiro, ficou sem gasolina na segunda-feira. "Ficamos o período da tarde sem o combustível porque a Petrobras não tinha álcool anidro para fazer a mistura e entregar a gasolina a tempo", disse. Já o posto de Valparaíso ficou sem combustível na quarta-feira, porque a distribuidora alegou que a Petrobras estava sem a gasolina.

Uchyiama, que também é diretor regional do Sindicato do Comércio Varejistas de Derivados de Petróleo (Sinpetro), disse que metade dos 220 postos das 42 cidades da região de Araçatuba é de bandeira branca e quase todos estão enfrentando demora na entrega de gasolina. O desabastecimento ocorre, segundo ele, por conta da migração dos veículos flex do etanol para a gasolina, cuja grande demanda pegou a Petrobras de surpresa.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), desde o início da migração, há cerca de 15 dias, o preço da gasolina subiu R$ 0,30 (ou 15%) para os donos de postos. "Hoje estamos pagando em torno de R$ 2,50 ou mais o litro para as distribuidoras, mas o preço correto deveria ser R$ 0,15 a menos", disse Uchyiama. Segundo ele, os postos sem bandeira pagam de seis a sete centavos a menos pelo litro. Para Uchyiama, a estabilidade de preços e de abastecimento só voltará no fim de abril, com o início da safra da cana de 2011/2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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