Comandante do Costa Concordia é condenado a 16 anos
Pouco antes do anúncio da sentença, Schettino encerrou a última audiência do processo com uma alegação espontânea na qual não pôde conter as lágrimas
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 17h19.
Roma - Um tribunal italiano condenou nesta quarta-feira a 16 anos de prisão o ex-capitão Francesco Schettino, por considerá-lo culpado pelo naufrágio do cruzeiro Costa Concordia em janeiro de 2012, que causou a morte de 32 pessoas.
Após sete horas de deliberações, Giovanni Puliatti, presidente do colégio de juízes, decidiu por esta condenação inferior à solicitação da promotoria, que pedia 26 anos e três meses de prisão.
Os crimes pelos quais foi condenado são homicídio culposo múltiplo, abandono de navio e por não ter informado imediatamente às autoridades portuárias da colisão contra o rochedo em frente à ilha italiana de Giglio, que provocou o desastre.
O Tribunal de Grosseto, que considerou provado que Schettino abandonou o navio, excluiu o agravante de culpabilidade consciente alegado pelos promotores durante o processo, que começou em 17 de julho de 2013.
Além disso, Schettino foi inabilitado durante cinco anos e seis meses de exercer a função de comandante de navio e de forma perpétua para cargos públicos.
Francesco Schettino e a empresa Costa Concordia, como responsável civil, terão que ressarcir economicamente às várias partes civis, entre elas a região da Toscana, alguns ministérios, a Defesa Civil italiana e a prefeitura de Giglio, em cujo litoral o navio ficou encalhado.
Sua defesa tinha alegado durante o julgamento que Schettino nunca abandonou o navio, mas caiu em um dos botes salva-vidas, ao mesmo tempo em que tentou convencer que sua manobra posterior ao impacto salvou a maioria dos 4.200 passageiros.
Durante a leitura do veredicto, o comandante não esteve presente porque, segundo seus advogados, tinha febre.
No entanto, um pouco antes do anúncio da sentença, Schettino encerrou a última audiência do processo com uma alegação espontânea na qual não pôde conter as lágrimas e com a qual voltou a reivindicar sua inocência.
O naufrágio aconteceu na noite de 13 de janeiro de 2012, quando o Costa Concordia, no qual viajavam 4.229 pessoas, encalhou no litoral da ilha de Giglio.
No acidente, 32 pessoas morreram e 64 ficaram feridas.
Em processo paralelo sobre o naufrágio do Concordia já foram pronunciadas penas de 23 meses e 18 meses aos oficiais Ciro Ambrosio e Silvia Coronica, respectivamente; de 20 meses ao timoneiro Jacob Rusli; de 30 meses ao chefe de bordo, Manrico Giampedroni, e de 34 meses a Roberto Ferrarini, chefe da unidade de crise em terra da Costa Cruzeiros, proprietária do barco.
Atualizado às 18h19.
Roma - Um tribunal italiano condenou nesta quarta-feira a 16 anos de prisão o ex-capitão Francesco Schettino, por considerá-lo culpado pelo naufrágio do cruzeiro Costa Concordia em janeiro de 2012, que causou a morte de 32 pessoas.
Após sete horas de deliberações, Giovanni Puliatti, presidente do colégio de juízes, decidiu por esta condenação inferior à solicitação da promotoria, que pedia 26 anos e três meses de prisão.
Os crimes pelos quais foi condenado são homicídio culposo múltiplo, abandono de navio e por não ter informado imediatamente às autoridades portuárias da colisão contra o rochedo em frente à ilha italiana de Giglio, que provocou o desastre.
O Tribunal de Grosseto, que considerou provado que Schettino abandonou o navio, excluiu o agravante de culpabilidade consciente alegado pelos promotores durante o processo, que começou em 17 de julho de 2013.
Além disso, Schettino foi inabilitado durante cinco anos e seis meses de exercer a função de comandante de navio e de forma perpétua para cargos públicos.
Francesco Schettino e a empresa Costa Concordia, como responsável civil, terão que ressarcir economicamente às várias partes civis, entre elas a região da Toscana, alguns ministérios, a Defesa Civil italiana e a prefeitura de Giglio, em cujo litoral o navio ficou encalhado.
Sua defesa tinha alegado durante o julgamento que Schettino nunca abandonou o navio, mas caiu em um dos botes salva-vidas, ao mesmo tempo em que tentou convencer que sua manobra posterior ao impacto salvou a maioria dos 4.200 passageiros.
Durante a leitura do veredicto, o comandante não esteve presente porque, segundo seus advogados, tinha febre.
No entanto, um pouco antes do anúncio da sentença, Schettino encerrou a última audiência do processo com uma alegação espontânea na qual não pôde conter as lágrimas e com a qual voltou a reivindicar sua inocência.
O naufrágio aconteceu na noite de 13 de janeiro de 2012, quando o Costa Concordia, no qual viajavam 4.229 pessoas, encalhou no litoral da ilha de Giglio.
No acidente, 32 pessoas morreram e 64 ficaram feridas.
Em processo paralelo sobre o naufrágio do Concordia já foram pronunciadas penas de 23 meses e 18 meses aos oficiais Ciro Ambrosio e Silvia Coronica, respectivamente; de 20 meses ao timoneiro Jacob Rusli; de 30 meses ao chefe de bordo, Manrico Giampedroni, e de 34 meses a Roberto Ferrarini, chefe da unidade de crise em terra da Costa Cruzeiros, proprietária do barco.
Atualizado às 18h19.