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Comandante considera improvável que avião tenha sido abatido

O comandante de operações aéreas da Malásia afirmou que é improvável que o avião da Malaysia Airlines tenha sido abatido por caças militares

Avião da Malaysia Airlines: embora os radares militares tenham capturado sinais da aeronave, não tomaram nenhuma medida ao considerá-lo amigo, diz comandante (Wikicommons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 09h12.

Pequim - O comandante de operações aéreas da Força Aérea Real da Malásia, Ackbal bin Haji Abdul Samad, afirmou nesta sexta-feira em Pequim que é "improvável" que o avião da Malaysia Airlines tenha sido abatido por caças militares.

Durante um encontro com familiares dos passageiros do MH370 no hotel Lido de Pequim, o comandante afirmou hoje que, embora os radares militares tenham capturado sinais da aeronave, não tomaram nenhuma medida ao considerá-lo "amigo".

Uma delegação da Malásia chegou a Pequim na quinta-feira pela tarde para se reunir com oficiais chineses e também com os parentes dos passageiros chineses (a maioria do avião, até 153), encontro que aconteceu hoje, sexta-feira, e ao qual só foi permitida a entrada da agência oficial "Xinhua", que publica as declarações.

Por sua parte, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, ressaltou hoje que a potência asiática realiza uma "cooperação solidária" com a Austrália na busca do avião, depois que imagens satélite deste país captaram dois objetos que poderiam pertencer à aeronave no sul do Oceano Índico.

"Esperamos que a Austrália faça também todo o possível nas investigações e relate à China pontualmente", disse hoje Hong Lei em entrevista coletiva em Pequim.

As autoridades australianas retomaram hoje no sul do Oceano Índico a busca pelo avião malaio, embora seja previsto que o mau tempo dificulte as operações.


Dois aviões se encontram na remota região e mais dois estão a caminho, apontou em um vídeo John Young, porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (AMSA), organismo que lidera a busca no setor do sul do oceano Índico, que indicou que por enquanto não foi informada nenhum observação.

"A China avalia os esforços realizados pela parte australiana", assegurou Hong, para acrescentar depois que a potência asiática é consciente que "a busca é muito difícil".

"Devido à dificuldade, China e Austrália realizam uma cooperação solidária", enfatizou o porta-voz chinês.

O navio chinês "Xuelong", que normalmente está ancorado no porto da cidade australiana de Perth, está pronto para ir ao sul do oceano Índico nesta sexta-feira.

A embarcação levará cerca de quatro dias para chegar às águas onde foram captadas as imagens de satélite, enquanto o navio chinês "Haixun 01" está buscando o avião nas águas próximas às ilhas Christmas, também no sul do oceano Índico, tarefa à qual se unirá a embarcação "Nanhaijiu 101".

Por outra lado, outros três navios de guerra chineses também se dirigem à zona.

"É uma tragédia, nossos corações se encontram junto com os das famílias, e não retrocederemos na busca enquanto restar um resquício de esperança", repetiu hoje Hong, que assegurou que funcionários chineses mantiveram ontem, quinta-feira, uma reunião com os familiares no hotel para atualizá-los sobre as investigações.

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Pequim - O comandante de operações aéreas da Força Aérea Real da Malásia, Ackbal bin Haji Abdul Samad, afirmou nesta sexta-feira em Pequim que é "improvável" que o avião da Malaysia Airlines tenha sido abatido por caças militares.

Durante um encontro com familiares dos passageiros do MH370 no hotel Lido de Pequim, o comandante afirmou hoje que, embora os radares militares tenham capturado sinais da aeronave, não tomaram nenhuma medida ao considerá-lo "amigo".

Uma delegação da Malásia chegou a Pequim na quinta-feira pela tarde para se reunir com oficiais chineses e também com os parentes dos passageiros chineses (a maioria do avião, até 153), encontro que aconteceu hoje, sexta-feira, e ao qual só foi permitida a entrada da agência oficial "Xinhua", que publica as declarações.

Por sua parte, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, ressaltou hoje que a potência asiática realiza uma "cooperação solidária" com a Austrália na busca do avião, depois que imagens satélite deste país captaram dois objetos que poderiam pertencer à aeronave no sul do Oceano Índico.

"Esperamos que a Austrália faça também todo o possível nas investigações e relate à China pontualmente", disse hoje Hong Lei em entrevista coletiva em Pequim.

As autoridades australianas retomaram hoje no sul do Oceano Índico a busca pelo avião malaio, embora seja previsto que o mau tempo dificulte as operações.


Dois aviões se encontram na remota região e mais dois estão a caminho, apontou em um vídeo John Young, porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (AMSA), organismo que lidera a busca no setor do sul do oceano Índico, que indicou que por enquanto não foi informada nenhum observação.

"A China avalia os esforços realizados pela parte australiana", assegurou Hong, para acrescentar depois que a potência asiática é consciente que "a busca é muito difícil".

"Devido à dificuldade, China e Austrália realizam uma cooperação solidária", enfatizou o porta-voz chinês.

O navio chinês "Xuelong", que normalmente está ancorado no porto da cidade australiana de Perth, está pronto para ir ao sul do oceano Índico nesta sexta-feira.

A embarcação levará cerca de quatro dias para chegar às águas onde foram captadas as imagens de satélite, enquanto o navio chinês "Haixun 01" está buscando o avião nas águas próximas às ilhas Christmas, também no sul do oceano Índico, tarefa à qual se unirá a embarcação "Nanhaijiu 101".

Por outra lado, outros três navios de guerra chineses também se dirigem à zona.

"É uma tragédia, nossos corações se encontram junto com os das famílias, e não retrocederemos na busca enquanto restar um resquício de esperança", repetiu hoje Hong, que assegurou que funcionários chineses mantiveram ontem, quinta-feira, uma reunião com os familiares no hotel para atualizá-los sobre as investigações.

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