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Com Mourão, Pence e Guaidó, Grupo de Lima debate saída de Maduro

Além do vice brasileiro, Mike Pence, par norte-americano, também estará no encontro em Bogotá

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Confronto na fronteira com a Colômbia: venezuelanos passam fome, enquanto Maduro queima caminhões de doações

Confronto na fronteira com a Colômbia: venezuelanos passam fome, enquanto Maduro queima caminhões de doações

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Redação EXAME

Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às, 05h51.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2019 às, 11h44.

Cinco dias após o presidente da Venezuela Nicolás Maduro anunciar que iria fechar a fronteira do país com o Brasil para barrar a entrada de ajuda humanitária, nesta segunda-feira, 25, o vice presidente brasileiro Hamilton Mourão está em Bogotá, na Colômbia, para se reunir com outras autoridades do Grupo de Lima e discutir uma ofensiva que force a saída de Maduro. Desde a vedação da divisa, duas mortes ocorreram e pelo menos 23 membros das forças armadas da Venezuela desertaram do comando de Maduro, segundo autoridades do órgão de migração colombiano. Alguns militares dizem que falta comida nos quartéis. 

Ainda na tarde de ontem, Mourão embarcou para Colômbia após ter discutido os detalhes que serão postos hoje em reunião junto ao presidente Jair Bolsonaro. Além dele, o fronte brasileiro deve contar com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O par norte-americano de Mourão, vice presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, também estará presente no encontro.

Formado por 14 países americanos e caribenhos, o Grupo de Lima é uma organização que visa promover iniciativas para cessar a crise pela qual a Venezuela vem passando e afastar Maduro do poder. O encontro que o grupo fará na Colômbia hoje acontecerá sob um cenário que tem ficado cada vez mais caótico. Desde a última quinta-feira, com o fechamento completo das fronteiras entre a Venezuela e o Brasil, a mando de Maduro, a situação diplomática entre os países alcançou o ápice de sua crise.

Maduro continua recusando a ajuda humanitária de países não alinhados a seu governo, embora na última quarta-feira tenha aceito 300 toneladas em suprimentos russos. Mesmo com o povo passando fome, mandou queimar caminhões de doações, no fim de semana. Na última sexta-feira, forças militares aliadas a Maduro abriram fogo contra venezuelanos que desejavam impedir o fechamento da fronteira em um ponto onde a ajuda humanitária brasileira estava sendo

Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou energicamente o ataque contra civis e exigiu o fim da repressão contra a população venezuelana pelo governo de Nicolás Maduro. Essa não foi a primeira vez que as forças militares de maduro atentaram contra civis. Somente no protesto do último dia 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional Juan Guiadó se declarou presidente interino do país, oito pessoas foram mortas.

Desacatando as ordens de Maduro, Guaidó cruzou a fronteira com a Colômbia e também deve estar presente na reunião do Grupo de Lima. Uma das opções aventadas por ele é pedir uma intervenção militar estrangeira no país. A dúvida, neste caso, é quem aceitaria a missão. 

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