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Com crise, bancos podem cortar mais de 100 mil vagas

Ano de 2011 promete ser o pior para os bancos desde a quebra do Lehman Brothers, em 2008

Os maiores cortes estão no HSBC, de 30 mil funcionários, e Bank of America, de 35 mil (Peter Macdiarmid/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 08h00.

Genebra - Os maiores bancos voltam a sofrer com a crise, recorrem a empréstimos para manter a liquidez de suas operações e promovem demissões para tentar reequilibrar suas contas. Em 2011, as projeções apontam que mais de 100 mil pessoas serão demitidas no setor financeiro internacional, no que promete ser o pior ano para os bancos desde a quebra do Lehman Brothers, em 2008. Nesta semana, as ações dos bancos sofreram as maiores perdas em três anos.

Nos últimos dias, outro sinal preocupante foi registrado. O Banco Central Europeu (BCE) indicou que emprestou em menos de uma semana 7,7 bilhões a mais para aos bancos comerciais europeus para garantir sua liquidez.

Nem mesmo os bancos suíços, conhecidos por sua estabilidade, foram poupados. No caso do UBS, os planos apontam para uma redução de 5 mil trabalhadores - quase 10% do total de pessoal - para permitir uma economia anual de US$ 1,2 bilhão. Ontem, as ações do Credit Suisse chegaram a um valor inferior ao que foi registrado nos dias da quebra do Lehman Brothers.

Segundo estudo da Bloomberg Industries, os 50 maiores bancos do mundo já demitiram 60 mil pessoas desde o início do ano. Pelo planejamento anunciado, cortarão mais 50 mil. Os maiores cortes estão no HSBC (30 mil) e Bank of America (35 mil). Só o ano de 2008 foi mais difícil para o setor, com 192 mil postos de trabalho eliminados nos bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Genebra - Os maiores bancos voltam a sofrer com a crise, recorrem a empréstimos para manter a liquidez de suas operações e promovem demissões para tentar reequilibrar suas contas. Em 2011, as projeções apontam que mais de 100 mil pessoas serão demitidas no setor financeiro internacional, no que promete ser o pior ano para os bancos desde a quebra do Lehman Brothers, em 2008. Nesta semana, as ações dos bancos sofreram as maiores perdas em três anos.

Nos últimos dias, outro sinal preocupante foi registrado. O Banco Central Europeu (BCE) indicou que emprestou em menos de uma semana 7,7 bilhões a mais para aos bancos comerciais europeus para garantir sua liquidez.

Nem mesmo os bancos suíços, conhecidos por sua estabilidade, foram poupados. No caso do UBS, os planos apontam para uma redução de 5 mil trabalhadores - quase 10% do total de pessoal - para permitir uma economia anual de US$ 1,2 bilhão. Ontem, as ações do Credit Suisse chegaram a um valor inferior ao que foi registrado nos dias da quebra do Lehman Brothers.

Segundo estudo da Bloomberg Industries, os 50 maiores bancos do mundo já demitiram 60 mil pessoas desde o início do ano. Pelo planejamento anunciado, cortarão mais 50 mil. Os maiores cortes estão no HSBC (30 mil) e Bank of America (35 mil). Só o ano de 2008 foi mais difícil para o setor, com 192 mil postos de trabalho eliminados nos bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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