Colômbia rejeita cessar-fogo unilateral das Farc
O anúncio segue a linha da habitual postura do governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que foi firme ao destacar que o processo de paz que hoje começou a ser negociado com as Farc
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2012 às 20h51.
Bogotá - O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, anunciou nesta segunda-feira que as forças de segurança continuarão desenvolvendo operações militares no país apesar da trégua declarada hoje pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que se estenderá da meia noite desta segunda-feira até as 0h do dia 20 de janeiro.
Em uma breve declaração a veículos da imprensa, o titular da Defesa ressaltou que é um 'dever constitucional' da polícia colombiana 'perseguir todos os criminosos' que tiverem cometido delitos 'ao longo de tantos anos' como fizeram as Farc.
'Essa é uma postura muito clara que corresponde à polícia, continuar trabalhando com toda a convicção para perseguir esses indivíduos que violaram todo tipo de códigos, todo tipo de leis e que atentaram contra a vida, contra a honra dos colombianos'.
O anúncio segue a linha da habitual postura do governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que foi firme ao destacar que o processo de paz que hoje começou a ser negociado com as Farc em Havana não será acompanhado de um cessar-fogo até que não se assinem os acordos que ponham um fim ao conflito.
Por isso Pinzón matizou que a ordem continua sendo a mesma: 'combater os grupos ilegais em todo o território nacional'.
O chefe negociador e segundo comando das Farc, Luciano Marín Arango, conhecido como 'Ivan Márquez', leu hoje o documento no qual o Secretariado das Farc decreta o cessar-fogo unilateral, a sua chegada ao Palácio de Convenções da capital cubana e antes de começar a primeira sessão de diálogos com a equipe do governo.
'O secretariado das Farc_EP (...) ordena às unidades guerrilheiras em todo território nacional a suspensão de todo tipo de operações militares ofensivas contra a polícia e os atos de sabotagem contra a infraestrutura pública ou privada durante o período compreendido entre 0h do dia 20 de novembro do 2012 até 0h do dia 20 de janeiro de 2013', diz a nota.
Bogotá - O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, anunciou nesta segunda-feira que as forças de segurança continuarão desenvolvendo operações militares no país apesar da trégua declarada hoje pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que se estenderá da meia noite desta segunda-feira até as 0h do dia 20 de janeiro.
Em uma breve declaração a veículos da imprensa, o titular da Defesa ressaltou que é um 'dever constitucional' da polícia colombiana 'perseguir todos os criminosos' que tiverem cometido delitos 'ao longo de tantos anos' como fizeram as Farc.
'Essa é uma postura muito clara que corresponde à polícia, continuar trabalhando com toda a convicção para perseguir esses indivíduos que violaram todo tipo de códigos, todo tipo de leis e que atentaram contra a vida, contra a honra dos colombianos'.
O anúncio segue a linha da habitual postura do governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que foi firme ao destacar que o processo de paz que hoje começou a ser negociado com as Farc em Havana não será acompanhado de um cessar-fogo até que não se assinem os acordos que ponham um fim ao conflito.
Por isso Pinzón matizou que a ordem continua sendo a mesma: 'combater os grupos ilegais em todo o território nacional'.
O chefe negociador e segundo comando das Farc, Luciano Marín Arango, conhecido como 'Ivan Márquez', leu hoje o documento no qual o Secretariado das Farc decreta o cessar-fogo unilateral, a sua chegada ao Palácio de Convenções da capital cubana e antes de começar a primeira sessão de diálogos com a equipe do governo.
'O secretariado das Farc_EP (...) ordena às unidades guerrilheiras em todo território nacional a suspensão de todo tipo de operações militares ofensivas contra a polícia e os atos de sabotagem contra a infraestrutura pública ou privada durante o período compreendido entre 0h do dia 20 de novembro do 2012 até 0h do dia 20 de janeiro de 2013', diz a nota.