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Colômbia e ELN adiam início de negociação de paz para sexta-feira

Reunião conjunta entre Equador, Colômbia e grupo busca fixar uma data para a instalação da mesa pública de negociações de paz

ELN: grupo e o governo da Colômbia planejavam instalar a mesa pública de negociações em 27 de outubro passado (AFP)
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AFP

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 09h24.

O governo da Colômbia e o ELN adiaram para sexta-feira a reunião conjunta no Equador que busca fixar uma data para a instalação da mesa pública de negociações de paz, depois que foi adiada no fim de outubro a pedido dos rebeldes.

"As delegações não terminaram de chegar. Então ficou decidido que amanhã, quinta-feira, cada delegação trabalhará separadamente para trabalho preparatório, e na sexta-feira, depois que todos já tiverem chegado, começa a reunião conjunta", disse à AFP o chefe negociador do governo com o ELN, Juan Camilo Restrepo.

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O funcionário indicou que nesta quinta-feira, dia em que estava previsto o encontro entre as partes, chegarão a Quito dois dos delegados do governo de Juan Manuel Santos para negociar com os insurgentes, embora não tenha detalhado se a comitiva da guerrilha já estava completa.

Mais cedo, Restrepo havia escrito em sua conta no Twitter que as duas delegações estavam "em trabalhos preparatórios para a reunião conjunta".

"Não há nada extraordinário. Tudo avançará sem problemas", disse, por outro lado, uma fonte do governo.

Segundo várias fontes consultadas pela AFP, esta nova aproximação para concretizar o início das negociações de paz será realizada em uma fazenda nos arredores de Quito - o lugar exato está sob anonimato - e será a portas fechadas, sem acesso à imprensa.

O governo de Juan Manuel Santos e o Exército de Libertação Nacional (ELN), que pegou em armas em 1964 por influência da revolução cubana, planejavam instalar a mesa pública de negociações em 27 de outubro passado em Quito depois de realizar durante quase três anos diálogos de maneira confidencial.

Mas o início da etapa não ocorreu ao ficar condicionado à libertação do ex-congressista Odín Sánchez, em poder dos rebeldes desde abril passado, e à exigência do ELN de que o governo indulte dois guerrilheiros.

Em outro tuíte recente, Restrepo advertiu que "o início de conversas formais segue condicionado à libertação de Odín".

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