Colômbia e Brasil chegam a acordo para resgate de reféns
'Na reunião foram formalizados os protocolos de segurança para o processo humanitário', declarou o vice-ministro colombiano de Defesa
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 20h42.
Bogotá - Colômbia , Brasil e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) chegaram a um acordo nesta quarta-feira em Bogotá sobre o protocolo de segurança para a entrega dos dez policiais e militares que estão em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), afirmaram fontes do executivo.
O consenso foi alcançado durante encontro do vice-ministro colombiano de Defesa, Jorge Enrique Bedoya, com o delegado do CICV na Colômbia, Jordi Raich, e o embaixador brasileiro em Bogotá, Antonino Mena.
'Na reunião foram formalizados os protocolos de segurança para o processo humanitário', declarou Bedoya na saída da reunião, realizada no Ministério da Defesa.
Bedoya, responsável da área de Política e Assuntos Internacionais da pasta, acrescentou que o governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, 'está pronto' para a tarefa.
A missão ganhou um novo ar neste domingo após declaração pública das Farc, que anunciaram que decidiram libertar em conjunto os dez militares e policiais que ainda mantém como reféns, e não apenas seis, como prometeram em novembro de 2011. Além disso, afirmaram que não irão mais recorrer à prática do sequestro.
Os rebeldes disseram que aceitam que o Brasil seja o mediador da libertação, e agradeceram a presidente Dilma Rousseff, que afirmou que está disposta a ajudar.
Bedoya disse à imprensa que o executivo colombiano está 'muito satisfeito com a colaboração do governo do Brasil'.
'Esperamos ajustar os detalhes, atuar com toda prudência e conseguir que estes homens retornem aos seus lares', afirmou o funcionário. 'O mais importante é ter muito em breve data, hora e lugar' para a libertação dos sequestrados.
A ex-congressista Piedad Córdoba, líder do coletivo Colombianas e Colombianos pela Paz (CCP), calculou que a missão não será realizada antes de um mês.
Segundo ela, o Brasil necessita de cerca de vinte dias para alistar e mobilizar os helicópteros e as equipes que irão para a selva colombiana fazer o resgate.
Essa é uma tarefa que o Brasil já realizou em três ocasiões (desde 2008 15 reféns já forem libertados), sempre com o CICV como coordenador e o auxílio de Córdoba.
Bogotá - Colômbia , Brasil e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) chegaram a um acordo nesta quarta-feira em Bogotá sobre o protocolo de segurança para a entrega dos dez policiais e militares que estão em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), afirmaram fontes do executivo.
O consenso foi alcançado durante encontro do vice-ministro colombiano de Defesa, Jorge Enrique Bedoya, com o delegado do CICV na Colômbia, Jordi Raich, e o embaixador brasileiro em Bogotá, Antonino Mena.
'Na reunião foram formalizados os protocolos de segurança para o processo humanitário', declarou Bedoya na saída da reunião, realizada no Ministério da Defesa.
Bedoya, responsável da área de Política e Assuntos Internacionais da pasta, acrescentou que o governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, 'está pronto' para a tarefa.
A missão ganhou um novo ar neste domingo após declaração pública das Farc, que anunciaram que decidiram libertar em conjunto os dez militares e policiais que ainda mantém como reféns, e não apenas seis, como prometeram em novembro de 2011. Além disso, afirmaram que não irão mais recorrer à prática do sequestro.
Os rebeldes disseram que aceitam que o Brasil seja o mediador da libertação, e agradeceram a presidente Dilma Rousseff, que afirmou que está disposta a ajudar.
Bedoya disse à imprensa que o executivo colombiano está 'muito satisfeito com a colaboração do governo do Brasil'.
'Esperamos ajustar os detalhes, atuar com toda prudência e conseguir que estes homens retornem aos seus lares', afirmou o funcionário. 'O mais importante é ter muito em breve data, hora e lugar' para a libertação dos sequestrados.
A ex-congressista Piedad Córdoba, líder do coletivo Colombianas e Colombianos pela Paz (CCP), calculou que a missão não será realizada antes de um mês.
Segundo ela, o Brasil necessita de cerca de vinte dias para alistar e mobilizar os helicópteros e as equipes que irão para a selva colombiana fazer o resgate.
Essa é uma tarefa que o Brasil já realizou em três ocasiões (desde 2008 15 reféns já forem libertados), sempre com o CICV como coordenador e o auxílio de Córdoba.