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Colômbia determina prisão de embaixador em Lima

Agora, o procedimento implica na detenção do diplomata e consequente trâmites de retorno à Colômbia, o que depende das instâncias judiciais do Peru

Segundo a procuradoria, o embaixador é suspeito de fatos ocorridos entre 1998 e 2004, quando presidia a Federação Nacional de Criadores de Gado (Fedegan) (Giuseppe Cacace/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 20h44.

Bogotá - As procuradorias delegadas na Corte Suprema de Justiça (CSJ) da Colômbia expediram nesta quarta-feira um mandado de prisão contra o embaixador colombiano em Lima, Jorge Aníbal Visbal por suspeita de envolvimento com um grupo paramilitar.

A medida foi informada por comunicado pela Procuradoria Geral colombiana. Fontes do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia disseram à Agência Efe que Visbal já renunciou ao cargo.

Agora, o procedimento implica na detenção do diplomata e consequente trâmites de retorno à Colômbia, o que depende das instâncias judiciais do Peru.

Segundo a procuradoria, o embaixador é suspeito de fatos ocorridos entre 1998 e 2004, quando presidia a Federação Nacional de Criadores de Gado (Fedegan).

Vários depoimentos de paramilitares que se entregaram à Justiça durante o processo de desmobilização das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) entre 2003 e 2006 indicaram relações entre Visbal e os chefes do Bloco Norte dessa organização ilegal.

Segundo os depoimentos, Visbal buscou o apoio paramilitar para a reeleição de 2006 do então presidente colombiano, Álvaro Uribe, por causa de uma reunião em 2004 com o ex-comandante do Bloco Norte, Rodrigo Tovar Pupo, conhecido como 'Jorge 40'.

Visbal foi presidente da Fedegan de 1991 a 2004, e em 2007 entrou para o Congresso da Colômbia em substituição a um senador que tinha falecido, cargo ao qual renunciou em 2009, quando o Supremo colombiano começou as investigações contra ele.

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A medida foi informada por comunicado pela Procuradoria Geral colombiana. Fontes do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia disseram à Agência Efe que Visbal já renunciou ao cargo.

Agora, o procedimento implica na detenção do diplomata e consequente trâmites de retorno à Colômbia, o que depende das instâncias judiciais do Peru.

Segundo a procuradoria, o embaixador é suspeito de fatos ocorridos entre 1998 e 2004, quando presidia a Federação Nacional de Criadores de Gado (Fedegan).

Vários depoimentos de paramilitares que se entregaram à Justiça durante o processo de desmobilização das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) entre 2003 e 2006 indicaram relações entre Visbal e os chefes do Bloco Norte dessa organização ilegal.

Segundo os depoimentos, Visbal buscou o apoio paramilitar para a reeleição de 2006 do então presidente colombiano, Álvaro Uribe, por causa de uma reunião em 2004 com o ex-comandante do Bloco Norte, Rodrigo Tovar Pupo, conhecido como 'Jorge 40'.

Visbal foi presidente da Fedegan de 1991 a 2004, e em 2007 entrou para o Congresso da Colômbia em substituição a um senador que tinha falecido, cargo ao qual renunciou em 2009, quando o Supremo colombiano começou as investigações contra ele.

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