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Coleta seletiva atrasa um mês em São Paulo

Em plena época de chuvas, o material reciclável separado pela população acabou se acumulando nas calçadas, algumas vezes, até se juntando ao lixo comum

Coleta seletiva: durante as festas de fim de ano, parte das centrais de triagem parou de funcionar (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 12h06.

São Paulo - A coleta seletiva está atrasada há um mês em São Paulo . Durante as festas de fim de ano, parte das centrais de triagem parou de funcionar. Com isso, provocou um efeito cascata: as cooperativas que trabalharam ficaram lotadas.

Em plena época de chuvas, o material reciclável separado pela população acabou se acumulando nas calçadas, algumas vezes, até se juntando ao lixo comum. A primeira medida do prefeito Fernando Haddad (PT) foi justamente com relação ao lixo, para evitar cheias.

Segundo a concessionária Ecourbis Ambiental, que faz a coleta nas regiões sul e leste, o problema só vai ser normalizado depois que centrais de triagem voltarem a funcionar com plena capacidade. Até agora, segundo a empresa, há centrais paradas.

Quando os caminhões não conseguem descarregar os materiais em uma central de triagem, são obrigados a procurar outras que estejam funcionando. Com isso, os horários de recolhimento não são respeitados.

A concessionária Logística Ambiental de São Paulo (Loga), que faz a coleta nas zonas oeste, central e norte, informou que teve o mesmo problema com as cooperativas. "Para normalizar, tivemos de mudar a rota do caminhão, causando alterações no horário", disse o diretor presidente da empresa, Ricardo Carpinetti Filho.


Para ele, a solução só virá quando o número de centrais de triagens cadastradas for aumentado. Atualmente, há 20 cooperativas cadastradas. A reportagem conversou com representantes das centrais, que afirmaram trabalhar no limite.

A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), ligada à Prefeitura, afirma que a capacidade de absorção de materiais pelas cooperativas depende também dos compradores - no fim do ano, algumas dessas empresas entram em férias coletivas.

"Como alternativa às centrais sem condições de receber os recicláveis, as concessionárias responsáveis pela coleta têm a determinação de levar o material a 44 núcleos de reciclagem, evitando a descontinuidade do serviço de coleta", afirma a Amlurb em nota.

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São Paulo - A coleta seletiva está atrasada há um mês em São Paulo . Durante as festas de fim de ano, parte das centrais de triagem parou de funcionar. Com isso, provocou um efeito cascata: as cooperativas que trabalharam ficaram lotadas.

Em plena época de chuvas, o material reciclável separado pela população acabou se acumulando nas calçadas, algumas vezes, até se juntando ao lixo comum. A primeira medida do prefeito Fernando Haddad (PT) foi justamente com relação ao lixo, para evitar cheias.

Segundo a concessionária Ecourbis Ambiental, que faz a coleta nas regiões sul e leste, o problema só vai ser normalizado depois que centrais de triagem voltarem a funcionar com plena capacidade. Até agora, segundo a empresa, há centrais paradas.

Quando os caminhões não conseguem descarregar os materiais em uma central de triagem, são obrigados a procurar outras que estejam funcionando. Com isso, os horários de recolhimento não são respeitados.

A concessionária Logística Ambiental de São Paulo (Loga), que faz a coleta nas zonas oeste, central e norte, informou que teve o mesmo problema com as cooperativas. "Para normalizar, tivemos de mudar a rota do caminhão, causando alterações no horário", disse o diretor presidente da empresa, Ricardo Carpinetti Filho.


Para ele, a solução só virá quando o número de centrais de triagens cadastradas for aumentado. Atualmente, há 20 cooperativas cadastradas. A reportagem conversou com representantes das centrais, que afirmaram trabalhar no limite.

A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), ligada à Prefeitura, afirma que a capacidade de absorção de materiais pelas cooperativas depende também dos compradores - no fim do ano, algumas dessas empresas entram em férias coletivas.

"Como alternativa às centrais sem condições de receber os recicláveis, as concessionárias responsáveis pela coleta têm a determinação de levar o material a 44 núcleos de reciclagem, evitando a descontinuidade do serviço de coleta", afirma a Amlurb em nota.

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