Coalizão rejeita declaração constitucional do Egito
Além de não ter artigos importantes, declaração constitucional apresentada possui pontos que precisam ser modificados ou cancelados, seugndo comunicado
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2013 às 08h53.
Cairo - A Frente de Salvação Nacional (FSN), a principal aliança não islamita do Egito , e o influente xeque salafista Yasser Borhami rejeitaram a nova declaração constitucional, a qual sinta as bases para a transição no país, informou nesta quarta-feira a agência estatal "Mena".
Em comunicado, o FSN assinalou que o presidente interino, Adly Mansour, emitiu essa norma "sem consultar o restante das forças políticas e juvenis, violando seu compromisso anterior de realizar tais medidas".
Segundo a coalizão, além de faltar vários artigos importantes, a declaração constitucional apresentada possuem pontos que precisam ser modificados ou cancelados. Os dirigentes da Frente também enviaram uma carta a Mansur para explicar os motivos da rejeição e, inclusive, propor uma série de reformas à declaração.
Por sua parte, o vice-presidente do grupo Dawa Salafiya (Pregação Salafista), Yasser Borhami, também rejeitou a declaração, entre outros motivos, porque a mesma concede permissão ao presidente interino "controlar todos os veículos de imprensa para reformar a Constituição e, até mesmo, anulá-los totalmente".
Segundo Borhami, o presidente elege todo o comitê encarregado de reformar a Carta Magna sem consultar um órgão eleito pelo povo.
"A reforma da Constituição viola os acordos anteriores com as Forças Armadas e a vontade da "Umma" (nação), que aceitou o texto em um referendo popular em 2012", assinalou o xeque, que também se opôs a outros pontos relacionados com a prestigiada instituição sunita Al Azhar e com as liberdades.
A Pregação Salafista, cuja fundação na década de 70 contou com a participação de Borhami, é o germe do partido Al Nour, o segundo mais votado nas eleições legislativas.
Na ultima segunda-feira, o presidente interino do Egito emitiu uma declaração constitucional para estabelecer os fundamentos da nova etapa transitória, após o golpe de Estado que depôs o líder islamita Mohammed Mursi no último dia 3.
Segundo essa norma, um comitê de analistas deverá propor reformas à Constituição, atualmente suspensa, e apresentá-las a outro comitê formado por 50 representantes da sociedade egípcia.
Este segundo comitê deve terminar a preparação do projeto definitivo de reformas constitucionais e submetê-lo a consulta, antes que o presidente interino convoque um referendo popular para sua aprovação.
Cairo - A Frente de Salvação Nacional (FSN), a principal aliança não islamita do Egito , e o influente xeque salafista Yasser Borhami rejeitaram a nova declaração constitucional, a qual sinta as bases para a transição no país, informou nesta quarta-feira a agência estatal "Mena".
Em comunicado, o FSN assinalou que o presidente interino, Adly Mansour, emitiu essa norma "sem consultar o restante das forças políticas e juvenis, violando seu compromisso anterior de realizar tais medidas".
Segundo a coalizão, além de faltar vários artigos importantes, a declaração constitucional apresentada possuem pontos que precisam ser modificados ou cancelados. Os dirigentes da Frente também enviaram uma carta a Mansur para explicar os motivos da rejeição e, inclusive, propor uma série de reformas à declaração.
Por sua parte, o vice-presidente do grupo Dawa Salafiya (Pregação Salafista), Yasser Borhami, também rejeitou a declaração, entre outros motivos, porque a mesma concede permissão ao presidente interino "controlar todos os veículos de imprensa para reformar a Constituição e, até mesmo, anulá-los totalmente".
Segundo Borhami, o presidente elege todo o comitê encarregado de reformar a Carta Magna sem consultar um órgão eleito pelo povo.
"A reforma da Constituição viola os acordos anteriores com as Forças Armadas e a vontade da "Umma" (nação), que aceitou o texto em um referendo popular em 2012", assinalou o xeque, que também se opôs a outros pontos relacionados com a prestigiada instituição sunita Al Azhar e com as liberdades.
A Pregação Salafista, cuja fundação na década de 70 contou com a participação de Borhami, é o germe do partido Al Nour, o segundo mais votado nas eleições legislativas.
Na ultima segunda-feira, o presidente interino do Egito emitiu uma declaração constitucional para estabelecer os fundamentos da nova etapa transitória, após o golpe de Estado que depôs o líder islamita Mohammed Mursi no último dia 3.
Segundo essa norma, um comitê de analistas deverá propor reformas à Constituição, atualmente suspensa, e apresentá-las a outro comitê formado por 50 representantes da sociedade egípcia.
Este segundo comitê deve terminar a preparação do projeto definitivo de reformas constitucionais e submetê-lo a consulta, antes que o presidente interino convoque um referendo popular para sua aprovação.