Coalizão civil se mobiliza em defesa de Snowden nos EUA
Liderada pela ONG Code Pink, coalizão anunciou vários atos de protesto em Washington em defesa do ex-técnico da CIA
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2013 às 23h12.
Washington - Uma coalizão civil, liderada pela ONG Code Pink, anunciou nesta quarta-feira vários atos de protesto para amanhã em Washington em defesa do ex-técnico da CIA Edward Snowden - cuja extradição é pedida pelos Estados Unidos sob acusações de espionagem - e para exigir o fim da espionagem "ilegal" dentro e fora do país.
Em comunicado, a coalizão, composta por grupos civis e libertários, disse que o objetivo é "agradecer" aos países da América Latina que ofereceram asilo político a Snowden e exigir que a Agência de Segurança Nacional (NSA) pare com a "vigilância ilegal" tanto de americanos como estrangeiros.
"Estamos homenageando três países latino-americanos por se negarem a ser intimidados pelos Estados Unidos, e também por seu compromisso de proteger o direito universal de delatores como Edward Snowden a buscar asilo", explicou Medea Benjamin, da Code Pink.
"Enviaremos cartões de agradecimento assinados por americanos agradecidos para demonstrar nosso apoio e apreço", disse a ativista.
Segundo a coalizão, Snowden, de 30 anos, divulgou assuntos de "enorme interesse público nos EUA e no resto do mundo" mas, em vez de responder a estas preocupações, "o governo dos EUA está mais decidido a perseguir Snowden".
Nesse sentido, Michale Bochenek, diretor de leis e políticas da Anistia Internacional, qualificou como "deplorável" o fato de os Estados Unidos "tentarem pressionar os governos para bloquear os esforços de Snowden de buscar asilo".
Bochenek insistiu que Snowden tem um "direito irrefutável, consagrado no direito internacional, de pedir asilo, e este não deve ser impedido".
Por sua vez, Mark Weisbrot, diretor do Centro para Pesquisas Econômicas e Políticas (CEPR, na sigla em inglês), disse que as ofertas de asilo "são outro exemplo de como nos EUA nos beneficiamos da renovada independência da América Latina".
Os ativistas se concentrarão em Washington a partir das 13h GMT (10h de Brasília) e, durante quatro horas, visitarão as embaixadas de Bolívia, Nicarágua e Venezuela, nessa ordem. Eles vão continuar seus atos em frente à sede do Departamento de Justiça para exigir o fim da espionagem por parte da Agência de Segurança Nacional (NSA).
Os ativistas devem "protestar contra a implacável campanha de perseguição" do Departamento de Justiça contra Snowden, assim como denunciar que a agência está bloqueando os esforços do ex-técnico da CIA de solicitar asilo.
Em particular, eles citaram como prova desse suposto assédio que o Departamento de Estado revogou o passaporte de Snowden e que o governo americano está intimidando países para que não lhe concedam asilo.
Washington - Uma coalizão civil, liderada pela ONG Code Pink, anunciou nesta quarta-feira vários atos de protesto para amanhã em Washington em defesa do ex-técnico da CIA Edward Snowden - cuja extradição é pedida pelos Estados Unidos sob acusações de espionagem - e para exigir o fim da espionagem "ilegal" dentro e fora do país.
Em comunicado, a coalizão, composta por grupos civis e libertários, disse que o objetivo é "agradecer" aos países da América Latina que ofereceram asilo político a Snowden e exigir que a Agência de Segurança Nacional (NSA) pare com a "vigilância ilegal" tanto de americanos como estrangeiros.
"Estamos homenageando três países latino-americanos por se negarem a ser intimidados pelos Estados Unidos, e também por seu compromisso de proteger o direito universal de delatores como Edward Snowden a buscar asilo", explicou Medea Benjamin, da Code Pink.
"Enviaremos cartões de agradecimento assinados por americanos agradecidos para demonstrar nosso apoio e apreço", disse a ativista.
Segundo a coalizão, Snowden, de 30 anos, divulgou assuntos de "enorme interesse público nos EUA e no resto do mundo" mas, em vez de responder a estas preocupações, "o governo dos EUA está mais decidido a perseguir Snowden".
Nesse sentido, Michale Bochenek, diretor de leis e políticas da Anistia Internacional, qualificou como "deplorável" o fato de os Estados Unidos "tentarem pressionar os governos para bloquear os esforços de Snowden de buscar asilo".
Bochenek insistiu que Snowden tem um "direito irrefutável, consagrado no direito internacional, de pedir asilo, e este não deve ser impedido".
Por sua vez, Mark Weisbrot, diretor do Centro para Pesquisas Econômicas e Políticas (CEPR, na sigla em inglês), disse que as ofertas de asilo "são outro exemplo de como nos EUA nos beneficiamos da renovada independência da América Latina".
Os ativistas se concentrarão em Washington a partir das 13h GMT (10h de Brasília) e, durante quatro horas, visitarão as embaixadas de Bolívia, Nicarágua e Venezuela, nessa ordem. Eles vão continuar seus atos em frente à sede do Departamento de Justiça para exigir o fim da espionagem por parte da Agência de Segurança Nacional (NSA).
Os ativistas devem "protestar contra a implacável campanha de perseguição" do Departamento de Justiça contra Snowden, assim como denunciar que a agência está bloqueando os esforços do ex-técnico da CIA de solicitar asilo.
Em particular, eles citaram como prova desse suposto assédio que o Departamento de Estado revogou o passaporte de Snowden e que o governo americano está intimidando países para que não lhe concedam asilo.