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CMN amplia crédito a hidrelétricas por meio do BNDES

Brasília - Após a realização do leilão para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, que contará com grande participação de empresas estatais, o governo decidiu elevar em R$ 1 bilhão, para R$ 8 bilhões, o total de recursos disponíveis para financiamento de investimentos em hidrelétricas por meio do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - Após a realização do leilão para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, que contará com grande participação de empresas estatais, o governo decidiu elevar em R$ 1 bilhão, para R$ 8 bilhões, o total de recursos disponíveis para financiamento de investimentos em hidrelétricas por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A decisão foi tomada hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e o incremento será verificado por meio de uma alteração na resolução 3.850.

O montante está incluído na linha do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) destinada a financiar a aquisição de bens de capital. O valor total desta linha é de R$ 62,5 bilhões, com taxas de juros subvencionadas pelo Tesouro Nacional. Para as contratações de empréstimos até 30 de junho, os juros serão de 4,5% e, a partir de 1º de julho, subirá para 5,5%.

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O aumento, de acordo com o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, foi promovido porque há, no governo, a avaliação de que o setor possui necessidade de maior quantidade de recursos. Ele evitou, no entanto, atrelar o incremento diretamente para a usina no Rio Xingu. "Belo Monte é uma usina hidrelétrica, logo é passível de receber o financiamento, mas este apoio não é exclusivo para Belo Monte", considerou.

Como se trata de um investimento de longo prazo, Oliveira ressaltou que o prazo de reembolso do financiamento será de 360 meses, dos quais 108 meses são de carência.

Para o Citi, a alta da Selic na véspera, de 8,75 para 9,5 por cento ao ano, paradoxalmente, pode ter uma implicação positiva para a Bovespa. Em relatório, o banco disse que as ações costumam cair antes da alta dos juros e tendem a se recuperar depois. Essa tendência tende a ser reforçada pelo fato de a bolsa paulista ter uma das piores performances entre emergentes em 2010.

Fora do índice, Santander Brasil foi um dos destaques positivos da sessão, com um ganho de 4 por cento, a 19,61 reais, após o banco reportar que teve lucro líquido de 1,015 bilhão de reais no primeiro trimestre, um avanço de 142 por cento em relação ao mesmo período de 2009.

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