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Clinton: Argentina precisa justificar estatização da YPF

O governo argentino decidiu estatizar 51% da petroleira Repsol YPF

"Decisões tomadas pelos diferentes países são decisões que eles devem justificar e conviver com elas", declarou Clinton (Evaristo Sa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 21h58.

Brasília - A secretária americana de Estado, Hillary Clinton , disse nesta segunda-feira, em Brasília, que a Argentina terá que justificar e assumir sua decisão de estatizar 51% da petroleira YPF, do grupo espanhol Repsol.

"As decisões tomadas pelos diferentes países são decisões que eles devem justificar e conviver com elas", declarou Clinton, que realiza uma visita de dois dias ao Brasil.

"Esta decisão será muito debatida, e com razão. Um mercado aberto de energia e commodities é o melhor modelo de concorrência e acesso ao mercado", acrescentou Clinton, que disse desconhecer os detalhes da decisão argentina.

Segundo Clinton, um modelo de "abertura ao exterior, de acesso ao mercado, já foi testado como o melhor do mundo inteiro".

Nesta segunda-feira, o governo argentino anunciou um projeto de lei para estatizar 51% da YPF, alegando falta de investimentos no setor petroleiro do país.

Madri reagiu afirmando que adotará medidas "claras e contundentes" para defender os "interesses legítimos" da Repsol.

O grupo espanhol considerou "ilícita e gravemente discriminatória" a decisão do governo argentino.

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Brasília - A secretária americana de Estado, Hillary Clinton , disse nesta segunda-feira, em Brasília, que a Argentina terá que justificar e assumir sua decisão de estatizar 51% da petroleira YPF, do grupo espanhol Repsol.

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"Esta decisão será muito debatida, e com razão. Um mercado aberto de energia e commodities é o melhor modelo de concorrência e acesso ao mercado", acrescentou Clinton, que disse desconhecer os detalhes da decisão argentina.

Segundo Clinton, um modelo de "abertura ao exterior, de acesso ao mercado, já foi testado como o melhor do mundo inteiro".

Nesta segunda-feira, o governo argentino anunciou um projeto de lei para estatizar 51% da YPF, alegando falta de investimentos no setor petroleiro do país.

Madri reagiu afirmando que adotará medidas "claras e contundentes" para defender os "interesses legítimos" da Repsol.

O grupo espanhol considerou "ilícita e gravemente discriminatória" a decisão do governo argentino.

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