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Ciudadanos propõe acordo a PP e PSOE para governo da Espanha

O objetivo do acordo, segundo Rivera, seria garantir a estabilidade econômica e a união da Espanha, além de um roteiro reformista

O líder do partido Socialista da Espanha, Pedro Sánchez: o objetivo do acordo, segundo Rivera, seria garantir a estabilidade econômica e a união da Espanha, além de um roteiro reformista (REUTERS/Sergio Perez)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 13h00.

Madri - Líder do quarto partido mais votado nas eleições do último domingo na Espanha , o Ciudadanos, Albert Rivera propôs nesta quarta-feira ao presidente do Governo, Mariano Rajoy, e ao líder do PSOE, Pedro Sánchez, para que cheguem a um "acordo-base" para a formação do governo.

O PP, de Rajoy, venceu o pleito, mas sem conseguir a maioria das cadeiras no Congresso dos Deputados suficiente para formar o governo sem a necessidade de fazer pactos com partidos de oposição, entre eles o socialista PSOE.

O objetivo do acordo, segundo Rivera, seria garantir a estabilidade econômica e a união da Espanha, além de um roteiro reformista.

O líder do Ciudadanos, que deve conversar hoje com Rajoy e Sánchez para transmitir sua proposta, ressaltou que não pede um "governo tripartite", mas uma maioria "para dar estabilidade e um roteiro".

Para ele, repetir as eleições no caso de falta de um pacto geraria instabilidade.

Rivera defendeu a necessidade de um acordo ante uma legislatura que se apresenta como "excepcional" e que - segundo advertiu - pode durar menos do que os quatro anos previstos.

O político catalão afirmou que PP, PSOE e Ciudadanos defendem a Constituição e a unidade da Espanha ante o desafio dos independentistas catalães e acredita que é preciso lhes enviar a mensagem de que "governe quem governar, a unidade dos espanhóis não é negociável, e a Constituição é o único marco de referência possível".

Para o líder do Ciudadanos, partido que concorreu em uma eleição geral pela primeira vez, o esquerdista Podemos, terceira legenda mais votada no pleito, se "autoexcluiu" da mesa de negociação porque defende um referendo sobre a independência da Catalunha.

No entanto, Rivera não descartou pactuar reformas e leis com esse partido quando começar a nova legislatura.

Um dos eixos da campanha eleitoral do Ciudadanos foi a unidade da Espanha e sua oposição a um referendo na Catalunha.

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O PP, de Rajoy, venceu o pleito, mas sem conseguir a maioria das cadeiras no Congresso dos Deputados suficiente para formar o governo sem a necessidade de fazer pactos com partidos de oposição, entre eles o socialista PSOE.

O objetivo do acordo, segundo Rivera, seria garantir a estabilidade econômica e a união da Espanha, além de um roteiro reformista.

O líder do Ciudadanos, que deve conversar hoje com Rajoy e Sánchez para transmitir sua proposta, ressaltou que não pede um "governo tripartite", mas uma maioria "para dar estabilidade e um roteiro".

Para ele, repetir as eleições no caso de falta de um pacto geraria instabilidade.

Rivera defendeu a necessidade de um acordo ante uma legislatura que se apresenta como "excepcional" e que - segundo advertiu - pode durar menos do que os quatro anos previstos.

O político catalão afirmou que PP, PSOE e Ciudadanos defendem a Constituição e a unidade da Espanha ante o desafio dos independentistas catalães e acredita que é preciso lhes enviar a mensagem de que "governe quem governar, a unidade dos espanhóis não é negociável, e a Constituição é o único marco de referência possível".

Para o líder do Ciudadanos, partido que concorreu em uma eleição geral pela primeira vez, o esquerdista Podemos, terceira legenda mais votada no pleito, se "autoexcluiu" da mesa de negociação porque defende um referendo sobre a independência da Catalunha.

No entanto, Rivera não descartou pactuar reformas e leis com esse partido quando começar a nova legislatura.

Um dos eixos da campanha eleitoral do Ciudadanos foi a unidade da Espanha e sua oposição a um referendo na Catalunha.

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