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Cinzas de vulcão chegam à Uruguaiana, no Rio Grande do Sul

A nuvem teria se deslocado para lá devido aos ventos persistentes na direção noroeste que sopraram na área do vulcão

Hoje a coluna de cinzas e gases emanada pelo Puyehue baixou de dez para sete quilômetros (Ho/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 18h45.

São Paulo - Uma pequena porção da nuvem de cinza do vulcão chileno Peyehue-Caulle atingiu hoje o extremo sul do Brasil, na região de Uruguaiana (RS). Segundo o meteorologista Marcelo Seluchi, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na foto de satélite apareceu uma faixa fina da nuvem misturada com a nebulosidade da região.

A nuvem teria se deslocado para lá devido aos ventos persistentes na direção noroeste que sopraram na área do vulcão. A faixa ficou por algumas horas no sul do país, mas se desloca aos poucos em direção ao oceano. As chuvas que atingem a região também ajudam a desfazer a formação.

De acordo com Seluchi, o vento noroeste pode continuar até quinta-feira, 9, portanto há possibilidade de novas passagens da nuvem pelo Brasil. Para a população, porém, o fenômeno deve passar quase despercebido, a não ser por certa alteração na cor do céu, conforme o Inpe. A nuvem passa a cerca de 10 km de altitude e o único impacto possível é em relação ao espaço aéreo.

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A nuvem teria se deslocado para lá devido aos ventos persistentes na direção noroeste que sopraram na área do vulcão. A faixa ficou por algumas horas no sul do país, mas se desloca aos poucos em direção ao oceano. As chuvas que atingem a região também ajudam a desfazer a formação.

De acordo com Seluchi, o vento noroeste pode continuar até quinta-feira, 9, portanto há possibilidade de novas passagens da nuvem pelo Brasil. Para a população, porém, o fenômeno deve passar quase despercebido, a não ser por certa alteração na cor do céu, conforme o Inpe. A nuvem passa a cerca de 10 km de altitude e o único impacto possível é em relação ao espaço aéreo.

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