Ações políticas foram promovidas pelo presidente Sellapan Ramanathan Nathan (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2011 às 07h56.
Kuala Lumpur - Depois de ter seu Parlamento dissolvido nesta terça-feira pelo presidente Sellapan Ramanathan Nathan, Cingapura anunciou eleições gerais para 7 de maio, informaram fontes oficiais.
Mais de 2,3 milhões de cingapurianos serão chamados às urnas para escolher 87 parlamentares de 27 circunscrições na cidade-estado.
Na Cingapura, o poder recai no chefe de Governo, segundo o modelo britânico, enquanto a figura do chefe de Estado é meramente simbólica.
Nas eleições de 2006, o PAP, partido do primeiro-ministro Lee Hsien Loong, obteve 66,6% dos votos e 82 das 84 cadeiras do Parlamento que estiveram em disputa na ocasião.
O partido ganhou todas as eleições desde 1959, quatro anos antes da independência desta ex-colônia britânica.
O atual primeiro-ministro é filho de Lee Kuan Yew, que governou a Cingapura desde sua independência até 1990, embora ainda conserve grande influência em seu posto de "ministro mentor".
Lee cedeu o poder a Goh Chok Tong, que passaria o cargo a Lee Hsieng Loong em 2004.
As autoridades empreendem um Governo autoritário e frequentemente propenso à censura da imprensa em prol do crescimento econômico e do bem-estar da população.
A nação asiática, com pouco mais de 4 milhões de habitantes e cerca de 700 quilômetros quadrados, é a segunda mais próspera da Ásia e seu Governo se vangloria de estar entre os menos corruptos do mundo.