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Cientistas querem fazer placa de energia solar flexível e 10% mais eficiente

Usando material mais barato e versátil do que os atuais, pesquisadores querem tornar essa forma de captação de energia ainda mais acessível

Energia solar: em quatro anos, essa nova geração de placas solares orgânicas poderá ser testada em fachadas e até mesmo janelas de imóveis (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 18h26.

Uma nova geração de placas solares leves, semitransparentes e com baixo custo de produção — e ainda 10% mais eficientes — está na mira de pesquisadores do Karlsruhe Institute of Technology (KIT), um dos principais centros de pesquisa em energia da Alemanha.

Essas placas serão feitas em folhas de plástico, com condutores orgânicos — polímeros de carbono — que são mais baratos e abundantes na natureza do que os condutores e semicondutores inorgânicos usados até então, de cobre e silicone.

Em quatro anos, essa nova geração de placas solares orgânicas poderá ser testada em fachadas e até mesmo janelas de imóveis. Isso tornará os edifícios capazes de produzir a energia consumida do lado de dentro, e abre portas para novas propostas de arquitetura. Os setores automotivo e de bens de consumo também vão se beneficiar desta nova tecnologia.

Versáteis - Segundo os pesquisadores, essas novas placas poderão ser colocadas em qualquer superfície, como revestimentos com ranhura. A aplicação poderá ser feita por meio de gravuras, serigrafia, spray ou rolo.

Mas para fazer com que a produção de energia nessas placas solares orgânicas seja tão eficiente quanto o são as inorgânicas, muitas pesquisas ainda precisam ser feitas. Cientistas do KIT, comandados por Alexander Colsmann, propõem usar duas placas solares de absorção complementar no topo de cada estrutura para otimizar a captação de luz solar.

Eles também pretendem usar novos materiais para melhorar a estabilidade dessas placas e testá-las em ambiente real.

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Essas placas serão feitas em folhas de plástico, com condutores orgânicos — polímeros de carbono — que são mais baratos e abundantes na natureza do que os condutores e semicondutores inorgânicos usados até então, de cobre e silicone.

Em quatro anos, essa nova geração de placas solares orgânicas poderá ser testada em fachadas e até mesmo janelas de imóveis. Isso tornará os edifícios capazes de produzir a energia consumida do lado de dentro, e abre portas para novas propostas de arquitetura. Os setores automotivo e de bens de consumo também vão se beneficiar desta nova tecnologia.

Versáteis - Segundo os pesquisadores, essas novas placas poderão ser colocadas em qualquer superfície, como revestimentos com ranhura. A aplicação poderá ser feita por meio de gravuras, serigrafia, spray ou rolo.

Mas para fazer com que a produção de energia nessas placas solares orgânicas seja tão eficiente quanto o são as inorgânicas, muitas pesquisas ainda precisam ser feitas. Cientistas do KIT, comandados por Alexander Colsmann, propõem usar duas placas solares de absorção complementar no topo de cada estrutura para otimizar a captação de luz solar.

Eles também pretendem usar novos materiais para melhorar a estabilidade dessas placas e testá-las em ambiente real.

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