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Christine Lagarde recebe apoio da China para dirigir FMI

O fato de a China ter confirmado seu respaldo a Lagarde sugere que as objeções expressadas pelos países emergentes quanto à nomeação de um europeu terão pouco impacto

Segundo o diretor do Banco Central chinês, Zhou Xiachuan, "Pequim já demonstrou apoio completo à candidatura de Lagarde" (Getty Images / Allison Shelley)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h28.

Washington- A candidata francesa à direção do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, recebeu o apoio da China nesta segunda-feira, o que aumenta as probabilidades de que seja eleita mesmo com as queixas dos países emergentes sobre a monopolização do cargo por europeus.

Espera-se que a partir de terça-feira o Conselho de Administração do FMI eleja o novo diretor-gerente entre Lagarde, ministra francesa de finanças, e Agustín Cartens, governador do Banco Central mexicano.

Desde que iniciou a campanha pela direção do fundo, no final de maio, Lagarde - de 55 anos e apoiada pela Europa - tem sido a grande favorita, apesar de Washington ainda não ter expressado sua preferência.

O fato de a China ter confirmado seu respaldo a Lagarde sugere ainda que as objeções expressadas pelos países emergentes quanto à nomeação de um europeu terão pouco impacto na decisão final.

Segundo o diretor do Banco Central chinês, Zhou Xiachuan, "Pequim já demonstrou apoio completo à candidatura de Lagarde", conforme publicado pelo Dow Jones Newswires.

Enquanto isso, Cartens, de 53 anos, recorreu na sexta-feira a Austrália e Canadá, sugerindo que a luta não havia ainda chegado ao fim.

Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do FMI, renunciou no dia 18 de maio ao cargo após um escândalo sexual em Nova York, aumentando ainda mais a tensão pela qual passa o FMI, que já vinha abalado pelas negociações em relação ao gigantesco plano de resgate da Grécia e preocupações sobre o estado de outras economias da Europa.

Apesar dos enormes méritos, incluindo um período como número três do FMI, o economista Cartens não conseguiu reunir apoio concreto dos países em desenvolvimento, a não ser de um pequeno bloco de nações latino-americanas.

O Conselho de Administração do FMI declarou que gostaria de tomar a decisão por consenso, antes do final do mês de junho.

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Espera-se que a partir de terça-feira o Conselho de Administração do FMI eleja o novo diretor-gerente entre Lagarde, ministra francesa de finanças, e Agustín Cartens, governador do Banco Central mexicano.

Desde que iniciou a campanha pela direção do fundo, no final de maio, Lagarde - de 55 anos e apoiada pela Europa - tem sido a grande favorita, apesar de Washington ainda não ter expressado sua preferência.

O fato de a China ter confirmado seu respaldo a Lagarde sugere ainda que as objeções expressadas pelos países emergentes quanto à nomeação de um europeu terão pouco impacto na decisão final.

Segundo o diretor do Banco Central chinês, Zhou Xiachuan, "Pequim já demonstrou apoio completo à candidatura de Lagarde", conforme publicado pelo Dow Jones Newswires.

Enquanto isso, Cartens, de 53 anos, recorreu na sexta-feira a Austrália e Canadá, sugerindo que a luta não havia ainda chegado ao fim.

Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor-gerente do FMI, renunciou no dia 18 de maio ao cargo após um escândalo sexual em Nova York, aumentando ainda mais a tensão pela qual passa o FMI, que já vinha abalado pelas negociações em relação ao gigantesco plano de resgate da Grécia e preocupações sobre o estado de outras economias da Europa.

Apesar dos enormes méritos, incluindo um período como número três do FMI, o economista Cartens não conseguiu reunir apoio concreto dos países em desenvolvimento, a não ser de um pequeno bloco de nações latino-americanas.

O Conselho de Administração do FMI declarou que gostaria de tomar a decisão por consenso, antes do final do mês de junho.

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