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China se esforça para persuadir a Coreia do Norte, diz EUA

Principal oficial militar dos EUA disse que líderes chineses garantiram que se trabalham para convencer país a abandonar seu programa nuclear


	Imagem do ditador Kim Jong-un aparece em um protesto contra a Coreia do Norte em Seul, Coreia do Sul
 (Lee Jae-Won/Reuters)

Imagem do ditador Kim Jong-un aparece em um protesto contra a Coreia do Norte em Seul, Coreia do Sul (Lee Jae-Won/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 13h24.

O principal oficial militar dos EUA disse na quarta-feira que líderes chineses garantiram que se trabalham para convencer a Coreia do Norte a abandonar seu programa de armas nucleares.

A China é o principal fiador diplomático e financeiro da Coréia do Norte e lutou ao lado do norte na Guerra da Coreia de 1950-53. O país sempre relutou em aplicar pressão sobre o Norte, temendo uma onda de refugiados em seu território, se a Coreia do Norte sofresse um colapso.

Mas nos últimos meses, a China começou a manifestar impaciência com a Coreia do Norte e suas ameaças de guerra nuclear e com o seu líder Kim Jong-un, de 30 anos, neto do fundador Kim Il-Sung.

"Vou sair daqui com a convicção de que a liderança chinesa está tão preocupado como estamos com marcha da Coréia do Norte em direção a nuclearização e tecnologia de mísseis balísticos, e eles deram-nos a garantia de que estão trabalhando nisso, como nós", disse o chefe do Estado-Maior dos EUA, general Martin Dempsey, a jornalistas no último dia de uma viagem à China.

"Acreditamos que ainda há tempo para que os líderes da Coreia do Norte recuem de novas provocações e nós certamente esperamos que aproveitem a oportunidade para fazê-lo", disse ele.

A Coreia do Norte intensificou o desafio às resoluções do Conselho de Segurança da ONU, em dezembro, quando lançou um foguete que alegou ter sido usado para colocar um satélite científico em órbita. Críticos dizem que o lançamento foi destinado a desenvolver um tipo de tecnologia necessária para lançar uma ogiva nuclear instalada em um míssil de longo alcance.

Houve ainda, em fevereiro, um terceiro teste de uma arma nuclear, o que provocou novas sanções da ONU em março, que por sua vez levaram à intensificação de ameaças por parte da Coreia do Norte contro o Sul e os Estados Unidos.

Depois de semanas de tensão, Pyongang começou nos últimos dias a falar em diálogo em resposta a pedidos dos EUA e da Coreia do Sul.

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