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China registra recorde de casos importados de coronavírus

O saldo oficial da epidemia na China é de 82.052 pessoas contaminadas e 3.339 mortes

Aeroporto internacional de Hong Kong, China. 6 de fevereiro de 2020. Foto: Ivan Abreu/Bloomberg (Ivan Abreu/Bloomberg)

Aeroporto internacional de Hong Kong, China. 6 de fevereiro de 2020. Foto: Ivan Abreu/Bloomberg (Ivan Abreu/Bloomberg)

A

AFP

Publicado em 12 de abril de 2020 às 10h25.

Última atualização em 13 de abril de 2020 às 18h40.

A China anunciou, neste domingo (12), 97 novos casos importados de coronavírus, o maior número diário desde que começou a divulgar, no início de março, dados sobre viajantes vindos do exterior com COVID-19.

O total de casos importados é 1.280.

Além disso, as autoridades disseram que não houve mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas.

O saldo oficial da epidemia na China é de 82.052 pessoas contaminadas e 3.339 mortes.

A epidemia está praticamente controlada na China, onde apenas dois casos locais adicionais foram anunciados neste domingo nas últimas 24 horas.

Os novos pacientes são, em sua maioria, chineses provenientes do exterior.

Por sua vez, os estrangeiros residentes na China estão sujeitos a uma vigilância rigorosa, principalmente em Pequim.

Muitos estrangeiros verificaram neste domingo que seu "código de saúde" passou abruptamente de verde (sem problemas) para laranja (obrigação de permanecer em quarentena em casa).

Esse código QR que deve ser mantido no smartphone, gerado por um aplicativo da prefeitura de Pequim, é atribuído com base nas locomoções por áreas de risco e eventuais contatos com pessoas contaminadas.

Um código verde é essencial para se locomover e entrar em locais públicos.

Um grande número de estrangeiros residentes em Pequim foi afetado pela mudança de cor do código sem motivo aparente, disse uma fonte diplomática à AFP.

Um chefe do ministério das Relações Exteriores da China disse à AFP que não sabia se as autoridades haviam decidido obrigar os estrangeiros a permanecer em quarentena.

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