China recomenda que comissários usem fraldas em voos com risco de Covid
Outros conselhos para os voos incluem dividir a cabine em “área limpa, zona de proteção, área de assento para passageiros e área de quarentena”
Fabiane Stefano
Publicado em 10 de dezembro de 2020 às 12h40.
Última atualização em 10 de dezembro de 2020 às 12h41.
A agência reguladora de aviação da China recomendou que a tripulação de cabine em voos charter (fretados) para destinos de alto risco de Covid-19 use fraldas descartáveis e evite usar o banheiro para reduzir o risco de infecção. A recomendação faz parte de uma lista de diretrizes com 38 páginas para companhias aéreas como parte de medidas de prevenção contra ocoronavírus.
AAdministração de Aviação Civil da Chinadisse que a recomendação se aplica a voos charter entre países e regiões onde os casos de Covid superem 500 em cada um milhão de pessoas.
- Que tal viajar mais no mundo pós-pandemia? Conheça o curso de liberdade financeira da EXAME Academy.
A recomendação para o uso de fraldas está na seção sobre equipamentos de proteção individual para a tripulação de cabine, que também incluem: máscaras, luvas médicas de borracha de camada dupla, óculos, toucas descartáveis e capas de proteção descartáveis para roupas e sapatos. A tripulação de voo deve usar máscaras e óculos, mas não precisa de fraldas.
Outros conselhos para os voos incluem dividir a cabine em “área limpa, zona de proteção, área de assento para passageiros e área de quarentena”, separadas por cortinas descartáveis. As últimas três fileiras devem ser designadas como área de quarentena de emergência, disse agência, que não quis divulgar mais detalhes sobre as diretrizes.
O mercado de aviação da China foi fortemente atingido no início do surto em Wuhan e posterior propagação em todo o país. Mas tem serecuperado- pelo menos no mercado doméstico - para perto dos níveis pré-pandemia, enquanto outras regiões, como Europa e Estados Unidos, ainda tentam controlar a Covid-19.
Companhias aéreas têm insistido que éseguro voardurante a pandemia, em parte graças aos filtros de ar de nível hospitalar nos aviões, mas alguns pesquisadores dizem que ainda não se sabe se o risco é mínimo. Alguns casos têm transmissão documentada em voos, quando passageiros usavam máscaras e estavam sentados longe uns dos outros.