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China promete grande avanço na reforma econômica

Os líderes chineses também defenderam um crescimento econômico estável e relativamente rápido, mas não divulgaram metas específicas

Plano Quinquenal da China só será totalmente aprovado no ano que vem (China Photos/Getty Images)

Plano Quinquenal da China só será totalmente aprovado no ano que vem (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 10h31.

Pequim - Os principais líderes do Partido Comunista da China revelaram as propostas do 12º Plano Quinquenal, para o período de 2011-2015, dizendo que pretendem atingir um "grande avanço" na reestruturação da economia nos próximos cinco anos, informou a agência estatal de notícias Xinhua, citando comunicado do Comitê Central do partido. O plano só será totalmente aprovado no ano que vem, durante o Congresso Nacional do Povo, em março.

Os líderes defenderam um crescimento econômico estável e relativamente rápido, mas não divulgaram metas específicas. Eles afirmaram ainda que irão avançar de modo gradual e constante nas reformas políticas. O Partido Comunista prometeu "lidar ativamente" com as mudanças climáticas, aprofundar a reforma do sistema de precificação das fontes primárias e das matérias-primas e construir uma sociedade poupadora de energia e harmônica com o meio ambiente.

O partido disse ainda que irá "participar ativamente" da governança econômica global durante os próximos cinco anos e que dará prosseguimento ao processo de abertura do país ao exterior. Além disso, os líderes informaram que vão "otimizar sua estrutura de comércio externo" e "criar novas vantagens competitivas" para a China, disse a agência. 

O Partido Comunista pretende reformar o sistema de impostos, melhorar a previdência do país e aumentar a participação da renda dos indivíduos na distribuição geral da renda nacional, informou a Xinhua. A China também buscará avançar na administração da urbanização e na modernização da indústria rural.

Em nota paralela, o Conselho de Estado, o gabinete da China, disse que o país espera que novas indústrias estratégicas respondam por cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2015 e por cerca de 15% até 2020. Essas indústrias incluem as de baixo consumo de energia, as de meio ambiente, de tecnologia de informação, de biotecnologia, de fabricação de equipamentos de alta tecnologia, de novas energias, de setores de novas matérias-primas e de veículos de nova energia, diz o comunicado. As informações são da Dow Jones.

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