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China prevê liderar importação mundial de produtos agrícolas

País deve aumentar importações com a baixa disponibilidade de terras agrícolas e outras restrições à produção

A China, segundo maior consumidor mundial de milho, principal consumidor de carne suína, já aumentou as importações desses produtos este ano (China Photos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 11h29.

Pequim - A China vai se tornar o maior importador mundial de produtos agrícolas em 5 a 10 anos, uma vez que o país enfrenta baixa disponibilidade de terras agrícolas e outras restrições à produção, avaliou um órgão de pesquisa do governo citado pela mídia local.

Cheng Guoqiang, pesquisador do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, não entrou em detalhes sobre que tipo de produtos agrícolas a China teria que importar. A China já é principal importador mundial de soja e algodão.

A agricultura do país enfrenta desafios que incluem produção em pequena escala, uma área per capita que é 40 por cento menor que a média mundial, estrutura organizacional subdesenvolvida, bem como baixo nível de apoio científico e tecnológico, disse ele.

O jornal Beijing Times ( http://epaper.jinghua.cn/html/2011-11/06/content_726927.htm ) publicou matéria com as declarações de Cheng.

A China, segundo maior consumidor mundial de milho, principal consumidor de carne suína, bem como grande consumidor de açúcar, já aumentou as importações desses produtos este ano, já que a produção nacional não cobre a demanda em rápido crescimento.

O governo da China tem dito que pretende permanecer em grande medida autossuficiente em grãos ao longo dos próximos cinco anos.

Para lidar com uma demanda por produtos agrícolas que cresce rapidamente, a principal trading estatal, a COFCO Co. Ltd., vai gastar mais de 10 bilhões de dólares para financiar fusões no exterior e aquisições nos próximos cinco anos, disse o jornal China Daily última semana.

"Por causa dos limitados recursos agrícolas da nação, temos de olhar em outros lugares", o jornal cita Jiang Hua, membro do conselho. "Os próximos 10 anos serão um período de rápido crescimento do consumo de alimentos da China, incluindo carne de frango e bovino, ovos e produtos lácteos." O jornal disse que COFCO vai se concentrar em aquisições de empresas em grandes países exportadores, incluindo os Estados Unidos, Austrália e Sudeste Asiático.

"Esperamos que o governo chinês possa oferecer medidas de apoio empresas que aspiram a investir no exterior, incluindo COFCO, para se tornarem mais envolvidos na competição global", Jiang foi citado como dizendo.

COFCO comprou em julho uma participação de 99 por cento na empresa australiana de açúcar Tully Sugar. Em 2008, a companhia havia comprado uma participação de 4,95 por cento na Smithfield Foods Inc, maior produtor de carne suína dos EUA.

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Pequim - A China vai se tornar o maior importador mundial de produtos agrícolas em 5 a 10 anos, uma vez que o país enfrenta baixa disponibilidade de terras agrícolas e outras restrições à produção, avaliou um órgão de pesquisa do governo citado pela mídia local.

Cheng Guoqiang, pesquisador do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, não entrou em detalhes sobre que tipo de produtos agrícolas a China teria que importar. A China já é principal importador mundial de soja e algodão.

A agricultura do país enfrenta desafios que incluem produção em pequena escala, uma área per capita que é 40 por cento menor que a média mundial, estrutura organizacional subdesenvolvida, bem como baixo nível de apoio científico e tecnológico, disse ele.

O jornal Beijing Times ( http://epaper.jinghua.cn/html/2011-11/06/content_726927.htm ) publicou matéria com as declarações de Cheng.

A China, segundo maior consumidor mundial de milho, principal consumidor de carne suína, bem como grande consumidor de açúcar, já aumentou as importações desses produtos este ano, já que a produção nacional não cobre a demanda em rápido crescimento.

O governo da China tem dito que pretende permanecer em grande medida autossuficiente em grãos ao longo dos próximos cinco anos.

Para lidar com uma demanda por produtos agrícolas que cresce rapidamente, a principal trading estatal, a COFCO Co. Ltd., vai gastar mais de 10 bilhões de dólares para financiar fusões no exterior e aquisições nos próximos cinco anos, disse o jornal China Daily última semana.

"Por causa dos limitados recursos agrícolas da nação, temos de olhar em outros lugares", o jornal cita Jiang Hua, membro do conselho. "Os próximos 10 anos serão um período de rápido crescimento do consumo de alimentos da China, incluindo carne de frango e bovino, ovos e produtos lácteos." O jornal disse que COFCO vai se concentrar em aquisições de empresas em grandes países exportadores, incluindo os Estados Unidos, Austrália e Sudeste Asiático.

"Esperamos que o governo chinês possa oferecer medidas de apoio empresas que aspiram a investir no exterior, incluindo COFCO, para se tornarem mais envolvidos na competição global", Jiang foi citado como dizendo.

COFCO comprou em julho uma participação de 99 por cento na empresa australiana de açúcar Tully Sugar. Em 2008, a companhia havia comprado uma participação de 4,95 por cento na Smithfield Foods Inc, maior produtor de carne suína dos EUA.

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