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China pede que EUA parem ciberataques após vazamento do Wikileaks

Segundo os documentos, a CIA elaborou mais de mil programas maliciosos que permitem tomar o controle de dispositivos como telefones e televisões

CIA: a China declarou se opor a "qualquer forma de ataque informático" (Alex Wong/Getty Images)
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AFP

Publicado em 9 de março de 2017 às 10h16.

A China pediu nesta quinta-feira aos Estados Unidos que "cessem seus ciberataques", depois da revelação do WikiLeaks sobre um suposto programa de hackeamento de dispositivos eletrônicos pela CIA, a agência de inteligência americana.

Segundo os documentos publicados na terça-feira pelo WikiLeaks, a CIA elaborou mais de mil programas maliciosos, como vírus, cavalos de troia e outros que permitem tomar o controle de dispositivos eletrônicos (telefones, televisões, inclusive automóveis) para espionar os usuários.

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Estes procedimentos informáticos teriam tido como alvo em particular os iPhones, os sistemas que funcionam com Android (Google), Microsoft ou inclusive smart tvs da Samsung, para convertê-los em dispositivos de escuta.

"Estamos preocupados com estas informações. A China se opõe a qualquer forma de ataque informático", declarou nesta quinta-feira o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang, em uma coletiva de imprensa.

"Pedimos aos Estados Unidos que parem com as escutas, a vigilância, a espionagem, os ciberataques contra a China e os demais países", acrescentou Geng.

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