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China não teme "problemas" no mar da China Meridional

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, disse que Pequim está erguendo "uma Grande Muralha de autoisolamento

Navios chineses cruzam o Mar da China Oriental chegando às ilhas conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China (Kyodo/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2016 às 10h56.

Bangcoc -- A China advertiu neste domingo que não teme os "problemas" no mar da China Meridional e ressaltou que não aceitará a resolução da Corte Permanente de Arbitragem de Haia sobre a disputa da soberania das águas e centenas de ilhas.

"Não queremos problemas, mas também não tememos os problemas", afirmou o almirante Sun Jianguo, chefe adjunto do Estado-Maior de Defesa da China, em uma conferência no fórum de segurança Diálogo Shangri-La em Cingapura, informou o jornal "Straits Times".

"A China não assumirá a resolução (da corte) nem permitirá nenhuma vulneração de sua soberania nem interesses econômicos ou será indiferente ao comportamento irresponsável de alguns países em ou perto do mar da China Meridional", disse sem mencionar nenhum país para centenas de delegados de Ásia, Europa e Estados Unidos.

As Filipinas apresentaram em 2014 uma queixa à Corte Permanente de Arbitragem de Haia contra as reivindicações de soberania da China e espera-se que a resolução seja tornada pública nos próximos meses.

As declarações de Sun foram feitas no dia seguinte de o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, também assinalar no fórum que Pequim está erguendo "uma Grande Muralha de autoisolamento" devido a sua postura diante das reivindicações territoriais no mar da China Meridional.

A China reivindica a soberania de 80% das águas e ilhas do citado mar, pelo qual passa cerca de 40% do comércio marítimo mundial e representa uma das rotas principais de provisão utilizadas pelas companhias de transporte marítimo chinesas.

Os outros países adversários são Taiwan, Filipinas, Vietnã, Malásia e Brunei.

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Bangcoc -- A China advertiu neste domingo que não teme os "problemas" no mar da China Meridional e ressaltou que não aceitará a resolução da Corte Permanente de Arbitragem de Haia sobre a disputa da soberania das águas e centenas de ilhas.

"Não queremos problemas, mas também não tememos os problemas", afirmou o almirante Sun Jianguo, chefe adjunto do Estado-Maior de Defesa da China, em uma conferência no fórum de segurança Diálogo Shangri-La em Cingapura, informou o jornal "Straits Times".

"A China não assumirá a resolução (da corte) nem permitirá nenhuma vulneração de sua soberania nem interesses econômicos ou será indiferente ao comportamento irresponsável de alguns países em ou perto do mar da China Meridional", disse sem mencionar nenhum país para centenas de delegados de Ásia, Europa e Estados Unidos.

As Filipinas apresentaram em 2014 uma queixa à Corte Permanente de Arbitragem de Haia contra as reivindicações de soberania da China e espera-se que a resolução seja tornada pública nos próximos meses.

As declarações de Sun foram feitas no dia seguinte de o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, também assinalar no fórum que Pequim está erguendo "uma Grande Muralha de autoisolamento" devido a sua postura diante das reivindicações territoriais no mar da China Meridional.

A China reivindica a soberania de 80% das águas e ilhas do citado mar, pelo qual passa cerca de 40% do comércio marítimo mundial e representa uma das rotas principais de provisão utilizadas pelas companhias de transporte marítimo chinesas.

Os outros países adversários são Taiwan, Filipinas, Vietnã, Malásia e Brunei.

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