Vuvuzelas são um dos produtos "made in China" mais vendidos durante a Copa (AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2010 às 13h14.
Pequim - A China não está presente, como de costume, entre as seleções que participam da Copa do Mundo, mas isso não significa que o país não tenha colaborado de diferentes maneiras com o campeonato.
Algumas de suas contribuições são muito chamativas, como as vuvuzelas, que são, em parte, responsabilidade dos chineses, que exportaram o instrumento para a África do Sul há cerca de 10 anos.
No entanto, os estádios na China não foram dominados pelas barulhentas cornetas, onde são mais utilizados os gongos e pratos tradicionais do país.
Também há outros produtos "made in China" que os torcedores sul-africanos e de outros países levam para os estádios para encorajar suas seleções, como bandeiras de diferentes tamanhos e cores.
A China também se aproveita da Copa no ramo publicitário, como, por exemplo, com a Yingli Solar, a primeira empresa chinesa a patrocinar o Mundial na história.
A empresa é especializada em energia solar e é também a primeira companhia de energias renováveis presente em um evento esportivo mundial.
Já o gigante das telecomunicações Huawei, em cooperação com a MTN, fornece aos jornalistas os equipamentos necessários para transmitir suas informações pela internet.
No entanto, uma contribuição da qual os chineses talvez não se sintam tão orgulhosos são as falsificações de camisetas, do mascote da Copa e de produtos com direitos da Fifa e de outras marcas.
A contribuição chinesa no Mundial é, sem dúvida, um reflexo da crescente presença do país asiático na África, um de seus mercados prioritários para produtos e investimentos.
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