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China não deve mudar política monetária, diz jornal

Segundo o China Securities Journal, o cenário para as pressões inflacionárias na China não é promissor

Após a medida governamental, o Banco do Japão decidiu encurtar uma reunião prevista para dois dias para decidir sobre algumas medidas a serem tomadas na quinta-feira em relação à flexibilização monetária (Bay Ismoyo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 23h23.

Xangai - Não há sinais de que a China mudará sua política monetária "prudente", porque a principal prioridade do governo é a estabilização dos preços, diz o China Securities Journal em editorial de primeira página. Segundo o jornal, o cenário para as pressões inflacionárias na China não é promissor, já que o impulso altista dos preços dos grãos e dos custos da mão de obra deverá persistir do médio para o longo prazo.

O índice de preços ao consumidor subiu 6,2% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, superando a meta do governo chinês para o ano, de 4%. De acordo com o China Securities Journal, o Banco do Povo da China (PBoC) deverá manter uma atitude de esperar para ver, diante da crise da dívida europeia e da perspectiva fraca da economia dos EUA.

'Ritmo gradual de valorização'

Segundo reportagem do China Daily, o país asiático vai manter um ritmo gradual de valorização do yuan, mesmo diante de pressões da França por uma apreciação mais rápida. O ex-vice-ministro do Comércio Wei Jianguo, atual secretário-geral do Centro Chinês para Intercâmbio Econômico Internacional, disse ao jornal que uma valorização excessivamente rápida do yuan poderá prejudicar as exportações chinesas em 2012, especialmente porque há uma expectativa de desaceleração da economia global.

O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, vai visitar Pequim nesta quarta-feira, ostensivamente em preparação para a cúpula do G-20, marcada para novembro na França. Neste domingo, durante visita à Austrália, Juppé disse que o yuan está subvalorizado e prometeu discutir o assunto com os dirigentes chineses.

"O próximo ano será um período crítico para o comércio chinês, à medida que as crises em andamento na Europa e nos EUA reduzem a demanda, enquanto a valorização do yuan e o protecionismo crescente deverão atingir as exportações chinesas", afirmou Wei. Segundo ele, o superávit comercial da China deverá se reduzir a menos de US$ 100 bilhões neste ano, de US$ 183 bilhões em 2010. As informações são da Dow Jones.

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Xangai - Não há sinais de que a China mudará sua política monetária "prudente", porque a principal prioridade do governo é a estabilização dos preços, diz o China Securities Journal em editorial de primeira página. Segundo o jornal, o cenário para as pressões inflacionárias na China não é promissor, já que o impulso altista dos preços dos grãos e dos custos da mão de obra deverá persistir do médio para o longo prazo.

O índice de preços ao consumidor subiu 6,2% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado, superando a meta do governo chinês para o ano, de 4%. De acordo com o China Securities Journal, o Banco do Povo da China (PBoC) deverá manter uma atitude de esperar para ver, diante da crise da dívida europeia e da perspectiva fraca da economia dos EUA.

'Ritmo gradual de valorização'

Segundo reportagem do China Daily, o país asiático vai manter um ritmo gradual de valorização do yuan, mesmo diante de pressões da França por uma apreciação mais rápida. O ex-vice-ministro do Comércio Wei Jianguo, atual secretário-geral do Centro Chinês para Intercâmbio Econômico Internacional, disse ao jornal que uma valorização excessivamente rápida do yuan poderá prejudicar as exportações chinesas em 2012, especialmente porque há uma expectativa de desaceleração da economia global.

O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, vai visitar Pequim nesta quarta-feira, ostensivamente em preparação para a cúpula do G-20, marcada para novembro na França. Neste domingo, durante visita à Austrália, Juppé disse que o yuan está subvalorizado e prometeu discutir o assunto com os dirigentes chineses.

"O próximo ano será um período crítico para o comércio chinês, à medida que as crises em andamento na Europa e nos EUA reduzem a demanda, enquanto a valorização do yuan e o protecionismo crescente deverão atingir as exportações chinesas", afirmou Wei. Segundo ele, o superávit comercial da China deverá se reduzir a menos de US$ 100 bilhões neste ano, de US$ 183 bilhões em 2010. As informações são da Dow Jones.

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