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China intensifica repressão a imolações no Tibet

Segundo a imprensa estatal, autoridades chinesas detiveram 70 pessoas na maior operação deste tipo já registrada

Dalai Lama: China acusa repetidamente o Dalai Lama, líder espiritual tibetano no exílio, e grupos de tibetanos no exterior de fomentar os protestos (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 09h10.

Pequim - Autoridades chinesas detiveram 70 pessoas numa ação de repressão às autoimolações em regiões etnicamente tibetanas, disse a imprensa estatal nesta quinta-feira, na maior operação desse tipo já registrada.

Quase cem tibetanos já atearam fogo aos próprios corpos em protesto contra o domínio chinês desde 2009, e a maioria morreu. Nos últimos anos, para desencorajar esses protestos, o governo passou a prender pessoas acusadas de incitar às autoimolações.

As novas detenções ocorreram na província de Qinghai (noroeste), onde 70 pessoas foram detidas. Doze foram formalmente indiciadas para serem submetidas a processo, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

"A polícia vai exercer mais esforços para investigar minuciosamente os casos e punir seriamente aqueles que incitam inocentes a cometerem autoimolação", disse Lu Benqian, subchefe de polícia de Qinghai, à Xinhua.

A China repetidamente acusa o Dalai Lama, líder espiritual tibetano no exílio, e grupos de tibetanos no exterior de fomentar os protestos.

"A turma do Dalai Lama tramou e incitou as autoimolações", disse Lu.

"Informações pessoais, como fotos das vítimas, foram enviadas ao exterior para promover as autoimolações. Alguns poucos indivíduos com um forte senso de nacionalismo extremo demonstraram solidariedade com os autoimoladores e seguiram seu exemplo." (Reportagem de Ben Blanchard)

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Pequim - Autoridades chinesas detiveram 70 pessoas numa ação de repressão às autoimolações em regiões etnicamente tibetanas, disse a imprensa estatal nesta quinta-feira, na maior operação desse tipo já registrada.

Quase cem tibetanos já atearam fogo aos próprios corpos em protesto contra o domínio chinês desde 2009, e a maioria morreu. Nos últimos anos, para desencorajar esses protestos, o governo passou a prender pessoas acusadas de incitar às autoimolações.

As novas detenções ocorreram na província de Qinghai (noroeste), onde 70 pessoas foram detidas. Doze foram formalmente indiciadas para serem submetidas a processo, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

"A polícia vai exercer mais esforços para investigar minuciosamente os casos e punir seriamente aqueles que incitam inocentes a cometerem autoimolação", disse Lu Benqian, subchefe de polícia de Qinghai, à Xinhua.

A China repetidamente acusa o Dalai Lama, líder espiritual tibetano no exílio, e grupos de tibetanos no exterior de fomentar os protestos.

"A turma do Dalai Lama tramou e incitou as autoimolações", disse Lu.

"Informações pessoais, como fotos das vítimas, foram enviadas ao exterior para promover as autoimolações. Alguns poucos indivíduos com um forte senso de nacionalismo extremo demonstraram solidariedade com os autoimoladores e seguiram seu exemplo." (Reportagem de Ben Blanchard)

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