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China festeja moratória nuclear da Coreia do Norte

Pyongyang decidiu de suspender seus testes nucleares e seu programa de enriquecimento de urânio em troca da ajuda alimentar dos Estados Unidos

O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei: "saudamos o progresso das relações entre Coreia do Norte e Estados Unidos" (Frederic J. Brown/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 09h48.

Pequim - O governo chinês comemorou nesta quinta-feira a decisão da Coreia do Norte de suspender seus testes nucleares e seu programa de enriquecimento de urânio em troca da ajuda alimentar dos Estados Unidos.

"Saudamos o progresso das relações entre Coreia do Norte e Estados Unidos, e sua contribuição na manutenção da paz e da estabilidade na península coreana", disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei.

China, única aliada do regime comunista norte-coreano, manifestou seu desejo de "trabalhar com as partes relevantes para seguir promovendo as negociações a seis partes" sobre o desmantelamento do programa nuclear de Pyongyang.

Segundo o departamento americano de Estado, a Coreia do Norte aceitou suspender seus lançamentos de mísseis de longo alcance, testes nucleares e as atividades de enriquecimento de urânio no complexo de Yongbyon.

O acordo foi concluído após diálogos bilaterais, que aconteceram na semana passada em Pequim, nas primeiras negociações desde que Kim Jon-un, filho do facelido líder, assumiu a liderança do país.

Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional posterior, e os norte-coreanos indicaram que permitirão que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo de controle da ONU, monitorar a moratória sobre o enriquecimento de urânio.

Pyongyang indicou que os Estados Unidos se ofereceram para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes (Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte) forem retomadas.

A Coreia do Norte realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.

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Pequim - O governo chinês comemorou nesta quinta-feira a decisão da Coreia do Norte de suspender seus testes nucleares e seu programa de enriquecimento de urânio em troca da ajuda alimentar dos Estados Unidos.

"Saudamos o progresso das relações entre Coreia do Norte e Estados Unidos, e sua contribuição na manutenção da paz e da estabilidade na península coreana", disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei.

China, única aliada do regime comunista norte-coreano, manifestou seu desejo de "trabalhar com as partes relevantes para seguir promovendo as negociações a seis partes" sobre o desmantelamento do programa nuclear de Pyongyang.

Segundo o departamento americano de Estado, a Coreia do Norte aceitou suspender seus lançamentos de mísseis de longo alcance, testes nucleares e as atividades de enriquecimento de urânio no complexo de Yongbyon.

O acordo foi concluído após diálogos bilaterais, que aconteceram na semana passada em Pequim, nas primeiras negociações desde que Kim Jon-un, filho do facelido líder, assumiu a liderança do país.

Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional posterior, e os norte-coreanos indicaram que permitirão que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo de controle da ONU, monitorar a moratória sobre o enriquecimento de urânio.

Pyongyang indicou que os Estados Unidos se ofereceram para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes (Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte) forem retomadas.

A Coreia do Norte realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.

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