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China endurece limites ao comércio com Coreia do Norte

Decisão faz parte das sanções adotadas pela ONU para forçar o regime norte-coreano a abandonar seus programas de mísseis e nuclear

Bandeira da Coreia do Norte na embaixada do país na Malásia (Thomas Peter/Reuters)

Bandeira da Coreia do Norte na embaixada do país na Malásia (Thomas Peter/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 11h17.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 15h47.

Pequim - O governo da China anunciou um endurecimento nas restrições no comércio com a Coreia do Norte, decisão tomada no âmbito das sanções adotadas pela Organização das Nações Unidas para forçar Pyongyang a abandonar seus programas de mísseis e nuclear.

Agora, Pequim estabeleceu um limite às ofertas de petróleo para os norte-coreanos e proibiu a importação de aço e outros produtos.

As medidas, anunciadas no fim da sexta-feira (hora local), se seguem às penalidades impostas pelo Conselho de Segurança da ONU após um teste de míssil balístico norte-coreano, em 29 de novembro.

O Ministério do Comércio afirmou que Pequim limitará as exportações de petróleo bruto e refinado para a Coreia do Norte e proibirá as vendas de aço e maquinário industrial. As importações norte-coreanas de alimentos, maquinário e alguns outros produtos estão proibidas.

A China é o principal parceiro comercial e fornecedor de energia da Coreia do Norte. Com isso, Pequim é um ator crucial para o sucesso dessas sanções.

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