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China e Rússia condenam antimísseis dos EUA na Coreia do Sul

Os Estados Unidos pediram logo depois consultas urgentes no Conselho de Segurança da ONU


	Lança-foguetes: os Estados Unidos pediram logo depois consultas urgentes no Conselho de Segurança da ONU
 (Yonhap / AFP)

Lança-foguetes: os Estados Unidos pediram logo depois consultas urgentes no Conselho de Segurança da ONU (Yonhap / AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 09h14.

China e Rússia lamentaram nesta sexta-feira a possível mobilização de um escudo antimísseis americano na península coreana, menos de 24 horas depois do lançamento frustrado pela Coreia do Norte de dois mísseis de médio alcance.

Em reação à série de testes realizados por Pyongyang, Seul e Washington planejam instalar na Coreia do Sul um sistema de escudo antimísseis THAAD (Terminal High Altitude Area Defence System), capaz de destruir os mísseis norte-coreanos durante o voo.

Pequim, por sua vez, se mostra preocupada por esta nova mobilização perto de seu território.

"Ambos estamos seriamente preocupados com a provável mobilização do sistema THAAD na Coreia do Sul", declarou o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, em uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega russo, Serguei Lavrov, em visita a Pequim.

"A iniciativa vai além das necessidades reais de defesa dos países afetados", estimou Wang, e "isso afetará diretamente a segurança estratégica da China e da Rússia, respectivamente, se o sistema for mobilizado", acrescentou.

Serguei Lavrov condenou que Washington utilizasse os testes de Pyongyang como pretexto para se equipar com uma "defesa antibalística global".

A Coreia do Norte realizou na quinta-feira um lançamento frustrado de dois mísseis de médio alcance.

Os Estados Unidos pediram logo depois consultas urgentes no Conselho de Segurança da ONU.

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