China é mais realista sobre Tibete, diz Dalai Lama
Dalai Lama opinou que a China é mais realista em relação ao Tibete depois, segundo ele, de décadas de uma política de linha dura que fracassou
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2013 às 13h49.
Vilnius - O Dalai Lama opinou nesta sexta-feira que a China é mais realista em relação ao Tibete depois, segundo ele, de décadas de uma política de linha dura que fracassou.
Pequim acusou o líder espiritual tibetano exilado de encorajar o separatismo e a violência, mas o Prêmio Nobel da Paz sustentou nesta sexta-feira que está tentando apenas obter uma autonomia significativa para os tibetanos dentro da China e que aceita o governo chinês.
"A política de linha dura da China fracassou totalmente (...)", afirmou o Dalai Lama, de 78 anos, depois de realizar uma conferência em Vilnius, capital da Lituânia, atual presidente em exercício da União Europeia (UE).
"Os líderes (chineses) realmente estão tentando agora focar o tema de forma mais realista. Este é um sinal de esperança", acrescentou.
"Sou muito otimista", disse, afirmando que via alguns sinais de mudança, incluindo que cada vez mais intelectuais chineses e budistas mostravam solidariedade ao Tibete.
O Dalai Lama escapou do Tibete depois de um levante frustrado contra a ocupação chinesa em 1959 e depois fundou o governo tibetano no exílio na Índia.
Tem boa reputação na Lituânia por ter sido uma das primeiras personalidades públicas a dar seu apoio à independência deste Estado báltico em 1990, depois de meio século de domínio soviético.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, se reuniu de forma privada com o líder tibetano na quarta-feira, afirmando que se tratava de uma honra, apesar do risco de provocar a ira da China.
Vilnius - O Dalai Lama opinou nesta sexta-feira que a China é mais realista em relação ao Tibete depois, segundo ele, de décadas de uma política de linha dura que fracassou.
Pequim acusou o líder espiritual tibetano exilado de encorajar o separatismo e a violência, mas o Prêmio Nobel da Paz sustentou nesta sexta-feira que está tentando apenas obter uma autonomia significativa para os tibetanos dentro da China e que aceita o governo chinês.
"A política de linha dura da China fracassou totalmente (...)", afirmou o Dalai Lama, de 78 anos, depois de realizar uma conferência em Vilnius, capital da Lituânia, atual presidente em exercício da União Europeia (UE).
"Os líderes (chineses) realmente estão tentando agora focar o tema de forma mais realista. Este é um sinal de esperança", acrescentou.
"Sou muito otimista", disse, afirmando que via alguns sinais de mudança, incluindo que cada vez mais intelectuais chineses e budistas mostravam solidariedade ao Tibete.
O Dalai Lama escapou do Tibete depois de um levante frustrado contra a ocupação chinesa em 1959 e depois fundou o governo tibetano no exílio na Índia.
Tem boa reputação na Lituânia por ter sido uma das primeiras personalidades públicas a dar seu apoio à independência deste Estado báltico em 1990, depois de meio século de domínio soviético.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, se reuniu de forma privada com o líder tibetano na quarta-feira, afirmando que se tratava de uma honra, apesar do risco de provocar a ira da China.