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China diz a EUA para corrigir caminhos após relatório

China fez declaração depois que o Senado norte-americano apontou em um relatório que a CIA enganou a Casa Branca e a população

Sede da CIA: "Acreditamos que os EUA deveriam refletir sobre isso, corrigir os suas caminhos e respeitar e seguir as regras", diz China (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 08h08.

Pequim - A China afirmou nesta quarta-feira que os Estados Unidos precisam "corrigir os seus caminhos", depois que o Senado norte-americano apontou em um relatório que a CIA enganou a Casa Branca e a população sobre a tortura de detentos e agiu de forma mais brutal do que reconhecia oficialmente.

"A China se opõe consistentemente à tortura. Acreditamos que os EUA deveriam refletir sobre isso, corrigir os suas caminhos e respeitar e seguir as regras das convenções internacionais relacionadas", disse a jornalistas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hong Lei.

A China é frequentemente acusada por grupos de direitos humanos de utilizar técnicas de tortura.

O governo chinês disse, no passado, que já realizou tortura e prometeu acabar com ela, após uma série de casos de condenações injustas devido a confissões extraídas sob tortura.

Um relatório do Comitê de Inteligência do Senado realizado ao longo de cinco anos em cima de documentos da CIA concluiu que a agência de inteligência não conseguiu desmontar um único plano de ataque apesar de ter torturado presos da Al Qaeda e outros em instalações secretas em todo o mundo entre 2002 e 2006, quando George W. Bush era o presidente.

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"A China se opõe consistentemente à tortura. Acreditamos que os EUA deveriam refletir sobre isso, corrigir os suas caminhos e respeitar e seguir as regras das convenções internacionais relacionadas", disse a jornalistas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Hong Lei.

A China é frequentemente acusada por grupos de direitos humanos de utilizar técnicas de tortura.

O governo chinês disse, no passado, que já realizou tortura e prometeu acabar com ela, após uma série de casos de condenações injustas devido a confissões extraídas sob tortura.

Um relatório do Comitê de Inteligência do Senado realizado ao longo de cinco anos em cima de documentos da CIA concluiu que a agência de inteligência não conseguiu desmontar um único plano de ataque apesar de ter torturado presos da Al Qaeda e outros em instalações secretas em todo o mundo entre 2002 e 2006, quando George W. Bush era o presidente.

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