Exame Logo

China deve rever atitude no comércio se quiser aderir ao TPP, diz Obama

O presidente americano rejeitou que o acordo seja concebido como uma ferramenta para excluir o país

Apec: com nove países membros, entre estes a Austrália, Nova Zelândia e Chile. o TPP aspira se transformar em área de livre-comércio para toda a região da Ásia Pacífico (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 07h36.

Canberra - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta quarta-feira que a China deve rever algumas de suas atitudes com relação ao comércio se quer mesmo participar do Acordo Estratégico Transpacífico para a Cooperação Econômica (TPP).

Em entrevista coletiva ao lado da primeira-ministra australiana, Julia Gillard, Obama rejeitou que o acordo seja concebido como uma ferramenta para excluir a China.

'A ideia que tememos ou queremos excluir a China está completamente equivocada', declarou o líder americano.

Para somar-se ao TPP, no entanto, é necessário cumprir uma série de princípios claros e respeitar as regras.

'Se a China diz que quer participar, damos às boas-vindas a China. Mas o ingresso no TPP obrigaria a rever algumas atitudes com relação ao comércio', acrescentou o presidente americano.

Durante a cúpula do fórum de cooperação econômica Ásia Pacífico encerrado no domingo em Honolulu (EUA), o TPP recebeu forte impulso com a demonstração de que Japão, Canadá e México estão dispostos a abrir negociações para somarem-se ao grupo.

Os ministros terão uma rodada de negociações em dezembro, que terá continuidade ao longo de 2012, com o objetivo de alcançar um texto que defina o projeto.

Com nove países membros, entre estes a Austrália, Nova Zelândia, Chile e o Peru, o TPP aspira se transformar em área de livre-comércio para toda a região da Ásia Pacífico.

O presidente dos Estados Unidos está em Canberra em viagem pela Ásia Pacífico que concluirá neste fim de semana em Bali (Indonésia) para assistir à cúpula do leste Asiático.

Sua viagem tem a missão em parte de resistir à pujança chinesa na região. Durante a cúpula da Apec, Obama reivindicou à China que 'assuma suas responsabilidades' e complete as regras do jogo em áreas como a cotação do iuane e proteção dos direitos intelectuais.

Veja também

Canberra - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta quarta-feira que a China deve rever algumas de suas atitudes com relação ao comércio se quer mesmo participar do Acordo Estratégico Transpacífico para a Cooperação Econômica (TPP).

Em entrevista coletiva ao lado da primeira-ministra australiana, Julia Gillard, Obama rejeitou que o acordo seja concebido como uma ferramenta para excluir a China.

'A ideia que tememos ou queremos excluir a China está completamente equivocada', declarou o líder americano.

Para somar-se ao TPP, no entanto, é necessário cumprir uma série de princípios claros e respeitar as regras.

'Se a China diz que quer participar, damos às boas-vindas a China. Mas o ingresso no TPP obrigaria a rever algumas atitudes com relação ao comércio', acrescentou o presidente americano.

Durante a cúpula do fórum de cooperação econômica Ásia Pacífico encerrado no domingo em Honolulu (EUA), o TPP recebeu forte impulso com a demonstração de que Japão, Canadá e México estão dispostos a abrir negociações para somarem-se ao grupo.

Os ministros terão uma rodada de negociações em dezembro, que terá continuidade ao longo de 2012, com o objetivo de alcançar um texto que defina o projeto.

Com nove países membros, entre estes a Austrália, Nova Zelândia, Chile e o Peru, o TPP aspira se transformar em área de livre-comércio para toda a região da Ásia Pacífico.

O presidente dos Estados Unidos está em Canberra em viagem pela Ásia Pacífico que concluirá neste fim de semana em Bali (Indonésia) para assistir à cúpula do leste Asiático.

Sua viagem tem a missão em parte de resistir à pujança chinesa na região. Durante a cúpula da Apec, Obama reivindicou à China que 'assuma suas responsabilidades' e complete as regras do jogo em áreas como a cotação do iuane e proteção dos direitos intelectuais.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaComércioComércio exteriorEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame