China considera aliviar regras de planejamento familiar
País está considerando alterações na política de filho único diante de uma sociedade que está envelhecendo rapidamente
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 08h38.
Pequim - A China está considerando alterações na política de filho único, afirmou um ex-oficial de planejamento familiar, enquanto órgãos consultivos do governo elaboram propostas diante de uma sociedade que está envelhecendo rapidamente no país mais populoso do mundo.
As mudanças propostas permitiriam a casais urbanos ter um segundo filho, mesmo se um dos próprios pais não for filho único, afirmou Zhang Weiqing, o ex-chefe da Comissão Nacional de População e Planejamento Familiar, citado pelo jornal China Daily, nesta quarta-feira.
Segundo as regras atuais, os casais urbanos só podem ter um segundo filho caso ambos os pais não tenham irmãos. Restrições menos rígidas para casais rurais significam que muitos têm mais de um filho.
Estudiosos da população mencionaram os crescentes desafios demográficos em apelos por uma reforma da rígida política introduzida em 1979 para limitar os nascimentos na China, que agora tem 1,34 bilhão de pessoas.
Zhang, que agora faz parte de um órgão consultivo do Congresso chinês, disse que quaisquer mudanças, se forem adotadas, seriam graduais.
"A política de população da China sempre levou em consideração as alterações demográficas, mas qualquer adequação da política deve ser gradual e considerar a situação em diferentes áreas", disse Zhang, segundo o China Daily.
O relaxamento da política pode ser implementado primeiro em "regiões economicamente produtivas" e lugares que têm cumprido firmemente os regulamentos atuais, disse o jornal.
Demógrafos alertam que a política do filho único levou a uma população em rápido envelhecimento, que pode prejudicar a competitividade futura da economia chinesa. Os críticos dizem que ela também tem alimentado abortos forçados e aumentou as tensões sociais decorrentes de um desequilíbrio no número de meninos e meninas que nascem.
Apesar do aborto ser ilegal na China, é sabido há bastante tempo que mulheres são obrigadas por autoridades a fazer o procedimento para atender às metas de taxa de natalidade.
Pequim - A China está considerando alterações na política de filho único, afirmou um ex-oficial de planejamento familiar, enquanto órgãos consultivos do governo elaboram propostas diante de uma sociedade que está envelhecendo rapidamente no país mais populoso do mundo.
As mudanças propostas permitiriam a casais urbanos ter um segundo filho, mesmo se um dos próprios pais não for filho único, afirmou Zhang Weiqing, o ex-chefe da Comissão Nacional de População e Planejamento Familiar, citado pelo jornal China Daily, nesta quarta-feira.
Segundo as regras atuais, os casais urbanos só podem ter um segundo filho caso ambos os pais não tenham irmãos. Restrições menos rígidas para casais rurais significam que muitos têm mais de um filho.
Estudiosos da população mencionaram os crescentes desafios demográficos em apelos por uma reforma da rígida política introduzida em 1979 para limitar os nascimentos na China, que agora tem 1,34 bilhão de pessoas.
Zhang, que agora faz parte de um órgão consultivo do Congresso chinês, disse que quaisquer mudanças, se forem adotadas, seriam graduais.
"A política de população da China sempre levou em consideração as alterações demográficas, mas qualquer adequação da política deve ser gradual e considerar a situação em diferentes áreas", disse Zhang, segundo o China Daily.
O relaxamento da política pode ser implementado primeiro em "regiões economicamente produtivas" e lugares que têm cumprido firmemente os regulamentos atuais, disse o jornal.
Demógrafos alertam que a política do filho único levou a uma população em rápido envelhecimento, que pode prejudicar a competitividade futura da economia chinesa. Os críticos dizem que ela também tem alimentado abortos forçados e aumentou as tensões sociais decorrentes de um desequilíbrio no número de meninos e meninas que nascem.
Apesar do aborto ser ilegal na China, é sabido há bastante tempo que mulheres são obrigadas por autoridades a fazer o procedimento para atender às metas de taxa de natalidade.