China cancela projeto de usina de urânio após protestos
A proposta de construir um complexo de 230 hectares na zona industrial do delta do Rio das Pérolas, na província de Guangdong, também causou reclamações dos vizinhos Macau e Hong Kong
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2013 às 12h06.
Pequim - A China cancelou abruptamente seus planos de construir sua maior usina de processamento de urânio em uma cidade do sul do país, um dia depois de centenas de manifestantes terem ido às ruas exigindo que o projeto fosse descartado, informou neste sábado o website de um governo local.
A proposta de construir um complexo de 230 hectares na zona industrial do delta do Rio das Pérolas, na província de Guangdong, também causou reclamações dos vizinhos Macau e Hong Kong.
Autoridades do enclave tinham abordado a questão com colegas de Guangdong, informou o South China Morning Post.
Um comunicado de uma linha publicado pelo website da prefeitura de Heshan informou que "em respeito ao desejo do povo, o governo de Heshan não mais proporá o projeto da CNNC".
A estatal Corporação Nacional Nuclear da China e a Corporação de Energia Nuclear de Guangdong planejavam construir o projeto de 37 bilhões de iuans (6 bilhões de dólares). Autoridades das empresas não foram encontradas para comentar.
Um especialista na área nuclear disse em Pequim que ficou surpreso com a atitude das autoridades locais sobre o projeto que produziria 1.000 toneladas de combustível de urânio anualmente até 2020.
"Comparado com uma usina nuclear, uma instalação de processamento de urânio é muito mais segura, já que não há fusão ou reação acontecendo no processo de produção", afirmou a autoridade. A fonte pediu para não ser identificada, pois não estava autorizada a falar com a imprensa.
A drástica mudança ocorreu após centenas de pessoas terem feito uma passeata a prédios governamentais na sexta-feira, o que forçou autoridades a prometer a extensão da consulta pública em dez dias. Os moradores locais planejavam mais protestos para este domingo.
Autoridades chinesas estão se tornando cada vez mais sensíveis a manifestações locais sobre os assuntos ambientais. Elas cancelaram, adiaram ou realocaram vários grandes projetos de usinas petroquímicas e de metais.
Pequim - A China cancelou abruptamente seus planos de construir sua maior usina de processamento de urânio em uma cidade do sul do país, um dia depois de centenas de manifestantes terem ido às ruas exigindo que o projeto fosse descartado, informou neste sábado o website de um governo local.
A proposta de construir um complexo de 230 hectares na zona industrial do delta do Rio das Pérolas, na província de Guangdong, também causou reclamações dos vizinhos Macau e Hong Kong.
Autoridades do enclave tinham abordado a questão com colegas de Guangdong, informou o South China Morning Post.
Um comunicado de uma linha publicado pelo website da prefeitura de Heshan informou que "em respeito ao desejo do povo, o governo de Heshan não mais proporá o projeto da CNNC".
A estatal Corporação Nacional Nuclear da China e a Corporação de Energia Nuclear de Guangdong planejavam construir o projeto de 37 bilhões de iuans (6 bilhões de dólares). Autoridades das empresas não foram encontradas para comentar.
Um especialista na área nuclear disse em Pequim que ficou surpreso com a atitude das autoridades locais sobre o projeto que produziria 1.000 toneladas de combustível de urânio anualmente até 2020.
"Comparado com uma usina nuclear, uma instalação de processamento de urânio é muito mais segura, já que não há fusão ou reação acontecendo no processo de produção", afirmou a autoridade. A fonte pediu para não ser identificada, pois não estava autorizada a falar com a imprensa.
A drástica mudança ocorreu após centenas de pessoas terem feito uma passeata a prédios governamentais na sexta-feira, o que forçou autoridades a prometer a extensão da consulta pública em dez dias. Os moradores locais planejavam mais protestos para este domingo.
Autoridades chinesas estão se tornando cada vez mais sensíveis a manifestações locais sobre os assuntos ambientais. Elas cancelaram, adiaram ou realocaram vários grandes projetos de usinas petroquímicas e de metais.