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Chile: incêndios florestais deixam 131 mortos; 35 pessoas seguem desaparecidas

Mais de 3 mil casas foram destruídas pelos incêndios, de acordo com as autoridades chilenas

Incêndios no Chile (Getty Images/Getty Images)

Incêndios no Chile (Getty Images/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de fevereiro de 2024 às 16h13.

Os incêndios florestais na região de Valparaíso, no centro do Chile, e em Viña del Mar, já deixaram ao menos 131 mortos, segundo dados mais recentes divulgados pelo Serviço Médico Legal (SML) do país. Entre as vítimas, 79 foram identificadas, segundo o SML. Mais de 3 mil casas foram destruídas pelos incêndios, de acordo com as autoridades chilenas. Cerca de 35 pessoas seguem desaparecidas, segundo a ministra do Interior, Carolina Tohá.

Neste domingo, 11, o presidente do Chile, Gabriel Boric, anunciou um novo pacote de medidas de apoio à população afetada pelos incêndios florestais. Boric informou que o governo pagará auxílio de emergência às famílias atingidas pelos incêndios para compra de materiais de construção e equipamentos - atualmente, 1 6 mil famílias estão cadastradas no serviço de emergência do país.

O presidente classificou os incêndios como "catástrofe" e destacou que há mais de 50 mil toneladas de escombros. Segundo o presidente, os incêndios florestais são a maior tragédia que o país enfrenta desde o terremoto de 27 de fevereiro de 2010.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que o país está enviando apoio ao Chile, incluindo especialistas e equipamentos de combate a incêndios florestais. "Quando os incêndios florestais atingiram o Canadá no ano passado, o Chile intensificou-se para fornecer um apoio inestimável. Agora, em resposta aos incêndios florestais devastadores que afetam os nossos amigos chilenos, enviamos ajuda", afirmou Trudeau, na rede social X (antigo Twitter).

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