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Chile aprova uso emergencial da vacina da AstraZeneca contra covid-19

Vacina se tornou o terceiro imunizante autorizado no país, após as vacinas da Pfizer e Sinovac

(Dado Ruvic/Reuters)
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AFP

Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 17h15.

Última atualização em 27 de janeiro de 2021 às 17h46.

O Chile aprovou nesta quarta-feira, 27, a vacina contra a covid-19 do laboratório britânico AstraZeneca, do qual espera receber 6 milhões de doses, e se tornou o terceiro imunizante autorizado após o da americana Pfizer e o da chinesa Sinovac, informou o Instituto de Saúde Pública (ISP).

Um comitê de especialistas do ISP autorizou o uso da vacina britânica, após concluir que tem 64% de eficácia contra a covid-19. A aplicação do imunizante será feita em duas doses com 28 dias de intervalo, em maiores de 18 anos, para determinar que é "segura e eficaz", explicou o diretor da instituição, Heriberto García, durante coletiva de imprensa.

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"Não podemos estar mais contentes de que tenhamos conseguido uma terceira vacina para o Chile", depois de ter aprovado a Pfizer/BioNtech em 16 de dezembro e a Sinovac na semana passada, explicou García.

O Chile espera receber 6 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, mas o diretor do ISP disse que não tem "uma data propositiva" para sua chegada.

A autorização da vacina britânica no Chile ocorre em meio a uma polêmica provocada pelo anúncio na sexta-feira passada da AstraZeneca sobre atrasos na entrega das doses encomendadas pela União Europeia, que tinha previsto dar seu aval a esta vacina nesta semana.

O Chile já acordou com a Pfizer a chegada de 10 milhões de doses, das quais já chegaram mais de 150.000. Enquanto isso, a Sinovac também prometeu 10 milhões e nesta quinta-feira são esperados os primeiros 2 milhões de imunizantes do laboratório chinês, confirmou o presidente chileno Sebastián Piñera em sua conta no Twitter.

Piñera assegurou o fornecimento de 30 milhões de vacinas, com o objetivo de imunizar 15 milhões dos 18 milhões de habitantes do país até junho de 2021.

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