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Chile: 348 presos e 36 feridos no primeiro dia de greve

Em Santiago, ocorreram os maiores distúrbios do dia, onde manifestantes levaram barricadas a bairros da capital chilena

Os bloqueios dificultaram a viagem das pessoas no horário de rush (Martin Bernetti/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 06h35.

São Paulo - Um saldo de 348 detidos e 36 feridos foi deixado pelos confrontos ocorridos no primeiro dia da greve geral de 48 horas iniciada nesta quarta-feira no Chile, segundo um balanço final entregue pelo governo chileno.

"Tivemos 348 detidos em todo o Chile, fruto das desordens que (as greves) produziram", disse à imprensa o ministro porta-voz do governo, Andrés Chadwick, em um balanço do dia de greve.

Chadwick completou que os confrontos entre manifestantes e policiais deixaram um total de 36 feridos - 19 policiais e 17 civis - "todos eles com ferimentos leves".

Mesmo assim, o porta-voz do governo afirmou que a greve, convocada pela Central Única de Trabalhadores (CUT), o maior sindicato chileno, foi injustificada.

"Acreditamos que a greve nasceu sem justificativa, terminou também sem justificativa no sentido de que seu objetivo era paralisar o país. Nós estamos contentes como governo de que eles não tenham conseguido, porque isso geraria um dano importante no Chile", completou o funcionário.

Em Santiago, ocorreram os maiores distúrbios do dia, onde manifestantes levaram barricadas a bairros da capital chilena e à emblemática avenida Alameda, onde foram dispersados pela polícia que utilizou jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo, constatou a AFP.

O governo qualificou a greve como um "fracasso" devido ao fato de que pouco mais de 10.000 funcionários públicos chilenos, 5,3% do total no nível nacional, acataram à medida, enquanto o transporte público funcionou normalmente.

A quinta-feira será o segundo dia dessa greve de 48 horas durante a qual ocorrerá um protesto nas ruas centrais de Santiago, que foi autorizado pelo governo.

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"Tivemos 348 detidos em todo o Chile, fruto das desordens que (as greves) produziram", disse à imprensa o ministro porta-voz do governo, Andrés Chadwick, em um balanço do dia de greve.

Chadwick completou que os confrontos entre manifestantes e policiais deixaram um total de 36 feridos - 19 policiais e 17 civis - "todos eles com ferimentos leves".

Mesmo assim, o porta-voz do governo afirmou que a greve, convocada pela Central Única de Trabalhadores (CUT), o maior sindicato chileno, foi injustificada.

"Acreditamos que a greve nasceu sem justificativa, terminou também sem justificativa no sentido de que seu objetivo era paralisar o país. Nós estamos contentes como governo de que eles não tenham conseguido, porque isso geraria um dano importante no Chile", completou o funcionário.

Em Santiago, ocorreram os maiores distúrbios do dia, onde manifestantes levaram barricadas a bairros da capital chilena e à emblemática avenida Alameda, onde foram dispersados pela polícia que utilizou jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo, constatou a AFP.

O governo qualificou a greve como um "fracasso" devido ao fato de que pouco mais de 10.000 funcionários públicos chilenos, 5,3% do total no nível nacional, acataram à medida, enquanto o transporte público funcionou normalmente.

A quinta-feira será o segundo dia dessa greve de 48 horas durante a qual ocorrerá um protesto nas ruas centrais de Santiago, que foi autorizado pelo governo.

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