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Chicago reformas forças policiais para evitar morte de civis

O prefeito disse que a "força deve ser a última opção e não a primeira", mas ressaltou que os policiais "são humanos e cometem erros"

Violência policial: o prefeito disse que a "força deve ser a última opção e não a primeira" (Scott Olson / Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 20h43.

Washington - O prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, anunciou nesta quarta-feira reformas policiais para evitar o alto número de mortes de civis após confrontos com agentes nessa cidade dos Estados Unidos, que motivaram até pedidos para que renuncie de seu cargo.

Emanuel, que teve que interromper esta semana suas férias natalinas em Cuba devido a mais uma morte de um afro-americano desarmado pela polícia , anunciou medidas para dispor de "mais tempo e distância" a fim de permitir que uma situação tensa "tenda menos ao confronto e mais à conversa".

Em entrevista coletiva em Chicago, o prefeito, que falou ao lado do superintendente de polícia da cidade, John Escalante, disse que a "força deve ser a última opção e não a primeira", mas ressaltou que os policiais "são humanos e cometem erros".

Além disso, a cidade aumentará o treinamento em armas de choque elétrico, conhecidas como "tasers" e menos mortais, além de adquirir centenas destes aparelhos para promover seu uso no lugar de armas de fogo.

Até o próximo mês de junho todos os oficiais da cidade deverão portar "tasers" e ter conhecimento de como usá-los adequadamente.

No sábado passado, a polícia matou a tiros um jovem negro de 19 anos e uma mulher de 55 sem relação com o conflito doméstico ao qual respondiam, algo que as forças de segurança tacharam de "acidente".

Essas mortes provocaram uma nova onda de protestos na cidade contra o Departamento de Polícia e e reivindicações para que Emanuel renuncie de seu cargo.

Muitos opositores de Emanuel criticam o prefeito, muito próximo ao presidente dos EUA, Barack Obama, por só atuar quando acontece uma crise e não trabalhar para prevenir décadas de abusos policiais na cidade.

No mês passado, e após muita oposição do prefeito, um juiz ordenou a divulgação de um vídeo de outubro de 2014 no qual se vê como um policial atira 16 vezes contra um jovem negro, que estava com uma faca, mas se afastava dos agentes.

A maioria dos disparos foi efetuada quando a vítima já estava no chão.

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Washington - O prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, anunciou nesta quarta-feira reformas policiais para evitar o alto número de mortes de civis após confrontos com agentes nessa cidade dos Estados Unidos, que motivaram até pedidos para que renuncie de seu cargo.

Emanuel, que teve que interromper esta semana suas férias natalinas em Cuba devido a mais uma morte de um afro-americano desarmado pela polícia , anunciou medidas para dispor de "mais tempo e distância" a fim de permitir que uma situação tensa "tenda menos ao confronto e mais à conversa".

Em entrevista coletiva em Chicago, o prefeito, que falou ao lado do superintendente de polícia da cidade, John Escalante, disse que a "força deve ser a última opção e não a primeira", mas ressaltou que os policiais "são humanos e cometem erros".

Além disso, a cidade aumentará o treinamento em armas de choque elétrico, conhecidas como "tasers" e menos mortais, além de adquirir centenas destes aparelhos para promover seu uso no lugar de armas de fogo.

Até o próximo mês de junho todos os oficiais da cidade deverão portar "tasers" e ter conhecimento de como usá-los adequadamente.

No sábado passado, a polícia matou a tiros um jovem negro de 19 anos e uma mulher de 55 sem relação com o conflito doméstico ao qual respondiam, algo que as forças de segurança tacharam de "acidente".

Essas mortes provocaram uma nova onda de protestos na cidade contra o Departamento de Polícia e e reivindicações para que Emanuel renuncie de seu cargo.

Muitos opositores de Emanuel criticam o prefeito, muito próximo ao presidente dos EUA, Barack Obama, por só atuar quando acontece uma crise e não trabalhar para prevenir décadas de abusos policiais na cidade.

No mês passado, e após muita oposição do prefeito, um juiz ordenou a divulgação de um vídeo de outubro de 2014 no qual se vê como um policial atira 16 vezes contra um jovem negro, que estava com uma faca, mas se afastava dos agentes.

A maioria dos disparos foi efetuada quando a vítima já estava no chão.

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