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Chevron contesta acusações criminais

A empresa afirma que continua a cooperar com as autoridades brasileiras e com seus parceiros para analisar e solucionar todos os problemas relacionados ao campo do Frade

Mancha de petróleo no mar depois do vazamento da Chevron, no Rio de Janeiro (AFP/AgenciaPetróleo/Divulgação)

Mancha de petróleo no mar depois do vazamento da Chevron, no Rio de Janeiro (AFP/AgenciaPetróleo/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 08h54.

São Paulo - A Chevron publica hoje anúncio em vários jornais afirmando que as recentes acusações criminais ajuizadas contra a empresa e seus colaboradores são infundadas. "Estamos confiantes que uma análise objetiva dos fatos demonstrará que agimos de forma responsável. Iremos defender a reputação de nossos colaboradores e da empresa", diz a nota. A empresa afirma que continua a cooperar com as autoridades brasileiras e com seus parceiros para analisar e solucionar todos os assuntos relacionados ao campo do Frade.

A empresa se refere a uma ação ajuizada pelo Ministério Público Federal em Campos dos Goytacazes. Na semana passada, o procurador da República Eduardo Santos afirmou que não descartava pedir à Justiça a prisão preventiva de executivos da Chevron, responsável pelo vazamento de 2,4 mil barris de óleo no campo de Frade, em novembro, e considerada culpada pelo novo afloramento de petróleo na região. Segundo ele, a denúncia seria formalizada com base na lei de crimes ambientais (nº 9.605). No relatório da Polícia Federal e do MPF, o excesso de pressão na perfuração do poço superior à tolerada é apontado como uma das principais causas dos problemas.

Na área cível, ontem a Federação Única dos Petroleiros (FUP) entrou com Ação Civil Pública no Tribunal Regional Federal da 2ª Região pedindo o cancelamento da concessão de exploração e produção da Chevron no campo de Frade, na Bacia de Campos. Na ação, a FUP busca reparação de danos ambientais causados pelo vazamento de novembro.

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