Chevron cometeu mais de 20 infrações, diz ANP
O resultado do relatório da Agência Nacional do Petróleo será divulgado ainda nesta semana, em coletiva de imprensa
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2012 às 14h32.
Rio de Janeiro - A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta segunda-feira que foram encontradas mais de 20 infrações relacionadas ao vazamento de óleo da Chevron em novembro do ano passado, no Campo de Frade. O resultado do relatório será divulgado ainda nesta semana, em coletiva de imprensa. Ainda não há previsão de quando a empresa poderá voltar a perfurar.
As regras da ANP permitem multas máximas diferentes para cada infração. Algumas chegam a R$ 1 milhão, outras a R$ 5 milhões, exemplifica. Magda sinalizou que, somadas, as multas não devem ultrapassar os R$ 50 milhões, mas informou que o número exato será divulgado junto com o detalhamento sobre o desastre.
A ANP atua no caso junto com o Ibama e o Ministério Público mas, neste momento, será divulgado apenas o relatório da ANP sobre o descumprimento de regras de segurança. A parte referente ao vazamento é de competência do Ibama, esclarece a diretora-geral, que participou de seminário Brasil: Energia & Futuro, na PUC-Rio.
Magda também informou que foi aberta uma investigação em separado para apurar o segundo incidente no Campo de Frade, este ano, quando houve exsudação perto do local do vazamento de novembro. Magda informou que será apurado se o evento aconteceu ou não por decorrência de riscos considerados normais dentro do processo de desenvolvimento. A investigação deve ser mais rápida do que à do vazamento de novembro, informou, sem detalhar data para conclusão.
A diretora-geral da ANP acrescentou que não há entraves, de antemão, para a operadora voltar a produzir óleo. Magda lembra que foi uma decisão da própria empresa parar a produção e a autorização está a cargo agora da superintendência de produção e exploração da ANP. Já a perfuração e desenvolvimento com injeção de água só serão autorizados depois do relatório sobre o segundo incidente, afirmou.
Rio de Janeiro - A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta segunda-feira que foram encontradas mais de 20 infrações relacionadas ao vazamento de óleo da Chevron em novembro do ano passado, no Campo de Frade. O resultado do relatório será divulgado ainda nesta semana, em coletiva de imprensa. Ainda não há previsão de quando a empresa poderá voltar a perfurar.
As regras da ANP permitem multas máximas diferentes para cada infração. Algumas chegam a R$ 1 milhão, outras a R$ 5 milhões, exemplifica. Magda sinalizou que, somadas, as multas não devem ultrapassar os R$ 50 milhões, mas informou que o número exato será divulgado junto com o detalhamento sobre o desastre.
A ANP atua no caso junto com o Ibama e o Ministério Público mas, neste momento, será divulgado apenas o relatório da ANP sobre o descumprimento de regras de segurança. A parte referente ao vazamento é de competência do Ibama, esclarece a diretora-geral, que participou de seminário Brasil: Energia & Futuro, na PUC-Rio.
Magda também informou que foi aberta uma investigação em separado para apurar o segundo incidente no Campo de Frade, este ano, quando houve exsudação perto do local do vazamento de novembro. Magda informou que será apurado se o evento aconteceu ou não por decorrência de riscos considerados normais dentro do processo de desenvolvimento. A investigação deve ser mais rápida do que à do vazamento de novembro, informou, sem detalhar data para conclusão.
A diretora-geral da ANP acrescentou que não há entraves, de antemão, para a operadora voltar a produzir óleo. Magda lembra que foi uma decisão da própria empresa parar a produção e a autorização está a cargo agora da superintendência de produção e exploração da ANP. Já a perfuração e desenvolvimento com injeção de água só serão autorizados depois do relatório sobre o segundo incidente, afirmou.