Donald Trump: o presidente chamou Bashar al Assad de "carniceiro", e defendeu o ataque com mísseis que ordenou na semana passada contra uma base aérea na Síria (Jonathan Ernst/Reuters)
AFP
Publicado em 12 de abril de 2017 às 22h02.
Última atualização em 12 de abril de 2017 às 22h05.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quarta-feira ter chegado o momento de por um fim à "brutal guerra civil" na Síria e permitir que centenas de milhares de refugiados "retornem a seus lares".
Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca ao lado do secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg, Trump insistiu em que é necessário "trabalhar juntos para resolver o desastre que está ocorrendo na Síria".
Trump chamou o presidente sírio, Bashar al Assad, de "carniceiro", e defendeu o ataque com mísseis que ordenou na semana passada contra uma base aérea na Síria, afirmando não ter "absolutamente qualquer dúvida sobre a correção e o sucesso do que foi feito".
Em um evidente giro em relação à retórica que utilizou na campanha eleitoral, Trump avaliou que a aliança militar europeia "já não é obsoleta", e aproveitou a oportunidade para pedir que os países do bloco "cumpram seus compromissos e paguem o que devem".
Para o presidente americano, a Otan é um "baluarte da paz e da segurança", e seria "fantástico" se Estados Unidos, Otan e Rússia pudessem trabalhar juntos.
Neste sentido, Stoltenberg disse que a Otan é um "cimento de segurança, tanto para a Europa como para os Estados Unidos".