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Chegam a Omã 10 iemenitas que estavam presos em Guantánamo

A fonte acrescentou que a estadia dos iemenitas em seu país será temporária, sem detalhar qual será o destino dos réus


	Fechar Guantánamo: depois dessas operação, permanecem em Guantánamo 93 detidos
 (Mandel Ngan / AFP)

Fechar Guantánamo: depois dessas operação, permanecem em Guantánamo 93 detidos (Mandel Ngan / AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 08h07.

Cairo - Dez cidadãos do Iêmen que estavam detidos na prisão americana de Guantánamo, em Cuba, chegaram nesta quinta-feira à capital de Omã, Mascate, na transferência mais numerosa de réus desde que os Estados Unidos decidiram recentemente reduzir o número de reclusos.

Um responsável do Ministério das Relações Exteriores omanense explicou à agência oficial de notícias "ONA" que a recepção destes réus é uma resposta ao pedido dos EUA para encontrar, por razões humanitárias, uma solução para este assunto.

A fonte acrescentou que a estadia dos iemenitas em seu país será temporária, sem detalhar qual será o destino dos réus.

Este é o maior grupo de presos transferidos desde que o secretário de Defesa, Ash Carter, informou ao Congresso em dezembro passado que o número de reclusos ficaria abaixo de cem no início deste ano.

De fato, depois dessas operação, permanecem em Guantánamo 93 detidos.

Na terça-feira passada, Riad anunciou a chegada ao país do preso Mohamad al Rahman al Shumrani, de nacionalidade saudita, três dias depois que foi transferido ao Kuwait Faez Mohammed Ahmed al Kandari, o último preso de nacionalidade em Guantánamo kuwatiano.

A prisão de Guantánamo fica no sudeste de Cuba e foi criada pelo ex-presidente republicano George W. Bush após os atentados do dia 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Do total de presos, 39 ainda esperam que sua situação seja revisada; dez são considerados perigosos demais para serem libertados, mas não há provas suficientes para condená-los, e outros dez foram acusados e estão à espera de julgamento.

Para os 20 presos que previsivelmente não poderão ser libertados, o Pentágono examina a possibilidade de transferi-los para centros de reclusão em território americano.

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