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Chefes de Estado chegam a Meca para participar de cúpula

Entre os líderes recebidos no palácio pelo rei saudita, estão o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o emir do Catar, Hamad Bin Khalifa Al-Thani

Rei Abdullah bin Abdul Aziz, da Arábia Saudita: Na reunião, os chefes de Estado membros da OCI vão avaliar a possibilidade de suspender a participação da Síria na organização (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 19h26.

Riad .- Os chefes de Estado dos países que integram a Organização da Cooperação Islâmica (OCI) chegaram nesta terça-feira ao palácio de Al Safaa, situado na cidade de Meca, para participar de uma cúpula onde será analisado o conflito na Síria .

Entre os líderes recebidos no palácio pelo rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, estão o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o emir do Catar, Hamad Bin Khalifa Al-Thani, que defendem posturas opostas em relação à crise síria.

Também chegaram a Meca os presidentes turco, Abdullah Gül, iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, e sudanês, Omar Hassan Ahmad al Bashir, assim como o monarca jordaniano, Abdullah II.

Na reunião, os chefes de Estado membros da OCI vão avaliar a possibilidade de suspender a participação da Síria na organização.

O secretário-geral da OCI, Ekmeledin Ihsanoglu, solicitou a suspensão da Síria na ontem à noite, uma sugestão que foi aprovada pela maioria absoluta dos ministros das Relações Exteriores dos países membro da organização, que tiveram uma reunião preparatória antes da abertura da cúpula.

Esta medida é, no entanto, rejeitada pelo Irã, um dos principais aliados do regime sírio de Bashar al Assad, cujos principais opositores na reunião são as autoridades do Catar e da Arábia Saudita.

No encontro prévio desta segunda-feira, realizado na cidade saudita de Jidá, os chanceleres analisaram a situação na Síria e as divisões entre os países muçulmanos por causa do conflito.

O secretário-geral da OCI, por sua vez, defendeu que se detenha todo tipo de violência na Síria e lembrou que sua organização foi uma das primeiras a exigir que se respeitem as reivindicações legítimas do povo sírio.

Além disso, a autoridade mostrou sua preocupação pelo status da cidade de Jerusalém e pediu que fossem adotadas as medidas necessárias para fazer frente às irregularidades cometidas por Israel.

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Riad .- Os chefes de Estado dos países que integram a Organização da Cooperação Islâmica (OCI) chegaram nesta terça-feira ao palácio de Al Safaa, situado na cidade de Meca, para participar de uma cúpula onde será analisado o conflito na Síria .

Entre os líderes recebidos no palácio pelo rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, estão o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o emir do Catar, Hamad Bin Khalifa Al-Thani, que defendem posturas opostas em relação à crise síria.

Também chegaram a Meca os presidentes turco, Abdullah Gül, iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, e sudanês, Omar Hassan Ahmad al Bashir, assim como o monarca jordaniano, Abdullah II.

Na reunião, os chefes de Estado membros da OCI vão avaliar a possibilidade de suspender a participação da Síria na organização.

O secretário-geral da OCI, Ekmeledin Ihsanoglu, solicitou a suspensão da Síria na ontem à noite, uma sugestão que foi aprovada pela maioria absoluta dos ministros das Relações Exteriores dos países membro da organização, que tiveram uma reunião preparatória antes da abertura da cúpula.

Esta medida é, no entanto, rejeitada pelo Irã, um dos principais aliados do regime sírio de Bashar al Assad, cujos principais opositores na reunião são as autoridades do Catar e da Arábia Saudita.

No encontro prévio desta segunda-feira, realizado na cidade saudita de Jidá, os chanceleres analisaram a situação na Síria e as divisões entre os países muçulmanos por causa do conflito.

O secretário-geral da OCI, por sua vez, defendeu que se detenha todo tipo de violência na Síria e lembrou que sua organização foi uma das primeiras a exigir que se respeitem as reivindicações legítimas do povo sírio.

Além disso, a autoridade mostrou sua preocupação pelo status da cidade de Jerusalém e pediu que fossem adotadas as medidas necessárias para fazer frente às irregularidades cometidas por Israel.

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