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Chefe do FBI alerta para recrutas do EI e terroristas

A radicalização de americanos induzida pelo Estado Islâmico e outros grupos é uma das maiores preocupações do FBI em sua luta contra o terrorismo


	Sede do FBI em Miami: "o alcance abrangente do Estado Islâmico através da Internet e das mídias sociais é bastante preocupante", diz FBI
 (Joe Raedle/AFP)

Sede do FBI em Miami: "o alcance abrangente do Estado Islâmico através da Internet e das mídias sociais é bastante preocupante", diz FBI (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 16h56.

Washington- A radicalização de norte-americanos induzida pelo Estado Islâmico e outros grupos, especialmente por meio do uso sofisticado das mídias sociais, é uma das maiores preocupações da polícia federal dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) em sua luta contra as ameaças de terrorismo sempre em evolução, disse o diretor da entidade, James Comey, nesta quinta-feira.

Como muitos outros grupos militantes, o Estado Islâmico conclamou ataques de terroristas solitários e incentivou especificamente atentados contra soldados, agentes da lei e a comunidade de inteligência, declarou Comey em uma audiência de orçamento num subcomitê de apropriação de verbas.

Comey se referia aos esforços da facção para recrutar norte-americanos para que se unam a seus combatentes que lutam na Síria e no Iraque, para mais tarde mandá-los de volta aos Estados Unidos para cometerem atos de terrorismo.

"O alcance abrangente do Estado Islâmico através da Internet e das mídias sociais é bastante preocupante, já que o grupo se mostrou perigosamente competente no emprego de tais ferramentas para sua estratégia nefasta", afirmou Comey ao apresentar seu pedido orçamentário de 8,48 bilhões de dólares para o ano fiscal de 2016.

"Isso representa um enorme desafio para nós: encontrar as pessoas que estão respondendo a esse canto da sereia", argumentou.

No início deste mês, o diretor de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper, disse que cerca de 180 norte-americanos viajaram à Síria para se juntar a militantes islâmicos e que cerca de 40 voltaram para casa.

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